Novo acordo com a Oi votado em assembleia-geral até 8 de Setembro
Pedro Latoeiro e Paulo Zacarias Gomes
28 Jul 2014
A Portugal Telecom (PT) oficializou esta segunda-feira ao mercado os novos termos da fusão com a brasileira Oi. O acordo inicial foi revisto na sequência do investimento de 897 milhões de euros que a operadora portuguesa fez na Rioforte e que a ‘holding’ do Grupo Espírito Santo incumpriu.
Esse valor será diluído na participação inicial prevista da PT na empresa que resultar da fusão. A telecom portuguesa ficará com 25,6% da nova companhia, posição que poderá atingir os 37% previstos no acordo inicial através do exercício de uma opção de compra com um prazo de seis anos.
Essa opção comporta algumas regras: 10% tem de ser exercida no final do primeiro ano e, depois disso, 18% em cada ano seguinte; o instrumento não é transferível e a PT não pode adquirir acções da nova empresa por outros meios.
A opção abarca 474,3 milhões de acções ordinárias da Oi, que podem ser exercidas ao preço de 2,0104 reais (0,67 euros), e 948,7 milhões de acções preferenciais com um preço de exercício de 1,8529 reais (0,61 euros). Ao custo de subscrição soma a taxa média de depósito interbancário em prática no Brasil acrescida de 1,5% ao ano.
O documento refere ainda que “a opção de compra será cancelada se os estatutos da PT SGPS forem voluntariamente alterados para remover a limitação de voto de 10%, a PT SGPS actuar como concorrente da Oi ou a PT SGPS violar certas obrigações decorrentes da documentação definitiva”, compromissos que não são explicitados.
Os novos termos da fusão devem ser votados pelos accionistas da PT SGPS numa assembleia-geral a realizar até 8 de Setembro.
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Novo acordo com a Oi votado em assembleia-geral até 8 de Setembro
Pedro Latoeiro e Paulo Zacarias Gomes
28 Jul 2014
A Portugal Telecom (PT) oficializou esta segunda-feira ao mercado os novos termos da fusão com a brasileira Oi. O acordo inicial foi revisto na sequência do investimento de 897 milhões de euros que a operadora portuguesa fez na Rioforte e que a ‘holding’ do Grupo Espírito Santo incumpriu.
Esse valor será diluído na participação inicial prevista da PT na empresa que resultar da fusão. A telecom portuguesa ficará com 25,6% da nova companhia, posição que poderá atingir os 37% previstos no acordo inicial através do exercício de uma opção de compra com um prazo de seis anos.
Essa opção comporta algumas regras: 10% tem de ser exercida no final do primeiro ano e, depois disso, 18% em cada ano seguinte; o instrumento não é transferível e a PT não pode adquirir acções da nova empresa por outros meios.
A opção abarca 474,3 milhões de acções ordinárias da Oi, que podem ser exercidas ao preço de 2,0104 reais (0,67 euros), e 948,7 milhões de acções preferenciais com um preço de exercício de 1,8529 reais (0,61 euros). Ao custo de subscrição soma a taxa média de depósito interbancário em prática no Brasil acrescida de 1,5% ao ano.
O documento refere ainda que “a opção de compra será cancelada se os estatutos da PT SGPS forem voluntariamente alterados para remover a limitação de voto de 10%, a PT SGPS actuar como concorrente da Oi ou a PT SGPS violar certas obrigações decorrentes da documentação definitiva”, compromissos que não são explicitados.
Os novos termos da fusão devem ser votados pelos accionistas da PT SGPS numa assembleia-geral a realizar até 8 de Setembro.