MILHAFRE: O BLOGUE DO MIL, O FÓRUM DA LUSOFONIA: Fernando Nobre: do patriotismo

22-01-2012
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No nosso encontro lusófono de 10 de Junho, o Doutor Fernando Nobre voltou a assumir-se como “profundamente patriota” e não foi apenas pelo simbolismo do dia. Em múltiplas ocasiões tem reiterado “que, hoje em dia, no nosso país, quem utiliza a palavra pátria, quem canta o hino nacional, quem se emociona quando o ouve, quase que parece um reaccionário, e para mim não é assim, porque eu fui educado nesses valores intemporais”. Bom saber que o Doutor Fernando Nobre não se verga ao politicamente correcto – que fez do patriotismo um dos seus mais dilectos alvos –, e que não é daqueles patriotas de sofá: que apenas o são quando joga a selecção. Como hoje, muitos o foram, durante os noventa minutos do primeiro jogo de Portugal no Mundial de Futebol... Como se o patriotismo estivesse em abanar cachecóis ou em soprar vuvuzelas. E não, desde logo, no respeito pela nossa História e pela nossa Cultura. E não, sobretudo, no serviço à Comunidade. Mas, é claro, dá menos trabalho ser patriota durante os jogos de futebol do que em todo o resto do tempo… P.S.: Já agora, e pela amostra de hoje, chamar “navegadores” a estes jogadores que estão na África do Sul é uma piada de muito mau gosto…


No nosso encontro lusófono de 10 de Junho, o Doutor Fernando Nobre voltou a assumir-se como “profundamente patriota” e não foi apenas pelo simbolismo do dia. Em múltiplas ocasiões tem reiterado “que, hoje em dia, no nosso país, quem utiliza a palavra pátria, quem canta o hino nacional, quem se emociona quando o ouve, quase que parece um reaccionário, e para mim não é assim, porque eu fui educado nesses valores intemporais”. Bom saber que o Doutor Fernando Nobre não se verga ao politicamente correcto – que fez do patriotismo um dos seus mais dilectos alvos –, e que não é daqueles patriotas de sofá: que apenas o são quando joga a selecção. Como hoje, muitos o foram, durante os noventa minutos do primeiro jogo de Portugal no Mundial de Futebol... Como se o patriotismo estivesse em abanar cachecóis ou em soprar vuvuzelas. E não, desde logo, no respeito pela nossa História e pela nossa Cultura. E não, sobretudo, no serviço à Comunidade. Mas, é claro, dá menos trabalho ser patriota durante os jogos de futebol do que em todo o resto do tempo… P.S.: Já agora, e pela amostra de hoje, chamar “navegadores” a estes jogadores que estão na África do Sul é uma piada de muito mau gosto…

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