Morreu um líder, um criativo, um visionário

26-01-2012
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Num comunicado da Presidência da República, Cavaco Silva descreve assim Diogo Vasconcelos, que morreu hoje com 43 anos: “Diogo Vasconcelos cedo se distinguiu na vida pública pelo seu dinamismo e pelo seu espírito pioneiro e visionário, sendo um dos jovens mais promissores da sua geração.

Uma opinião partilhada por Rui Marques, fundador do Movimento Esperança Portugal, MEP, amigo de longa data de Diogo Vasconcelos: “Tinha qualidades de liderança, de criatividade e era um visionário. O país já lhe deve muito. É uma enorme perda de uma pessoa em plena vida”. E lembra o tempo da fundação da revista Fórum Estudante, da revista Cais e da aventura do Lusitânia Expresso, onde estiveram sempre juntos: “Conheço-o há mai s de 20 anos. É um trajecto de vida”. Rui marques recorda ainda que o projecto actual que mais entusiasmava Diogo Vasconcelos era o Dialogue Café, que tinha como objectivo ligar o mundo através dos cibercafés com o objectivo de promover o diálogo e a paz: “Jantamos a semana passada e ele queria muito levar o projecto para a Palestina e Israel”.

E lembra ainda o envolvimento recente de Diogo Vasconcelos na iniciativa para a inovação social, da União Europeia, lançada em Março, onde era o único português envolvido.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, também manifestou o “enorme pesar’ pela morte de Diogo Vasconcelos. “Sou testemunha do reconhecimento de todos que com ele colaboraram e foram inspirados pela sua visão e pensamento inovador e que fizeram do Diogo uma das personalidades mais brilhantes da sua geração”, disse. Durão Barroso destacou o trabalho de Diogo Vasconcelos como director da Unidade Missão Inovação e Conhecimento, pioneira do "e-government" e da modernização administrativa em Portugal de “que o país ainda hoje colhe os frutos”. Recordo ainda “o seu contributo cívico de que o PSD e eu próprio beneficiamos na qualidade de vice-presidente da Comissão Política do PSD”, acrescentou. Ficou ainda o destaque para “o importante contributo que prestou, de forma discreta mas absolutamente fundamental, em várias iniciativas da Comissão Europeia nas áreas da Inovação Social, Agenda Digital e Desenvolvimento Sustentável”.

Também Jaime Quesado, economista, ex-gestor do Programa Operacional da Sociedade de Informação, POSI, amigo de Diogo Vasconcelos, lembra a sua inteligência: “A morte de Diogo Vasconcelos é um profundo golpe para Portugal. Diogo Vasconcelos soube como ninguém dar o seu melhor pelo projecto de um Portugal Inovador e Ambicioso. Era uma pessoa com uma inteligência rara, uma visão única do futuro, que dedicou toda uma vida de conhecimento e sabedoria a interpretar a realidade dum país que amava e que sabia que não se conseguia encontrar com o futuro”.

Pedro Norton, que sucedeu, em Abril, a Diogo Vasconcelos na presidência da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) lembra a falta que vai fazer o homem empreendedor e dinamizador: “O Diogo Vasconcelos vai fazer-nos falta. Vai fazer falta a Portugal porque corporizou o espírito empreendedor e foi um dinamizador fundamental nos momentos de mudança.”

“Uma força da natureza” e um “grande profissional do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação. Foi assim, por sua vez, que o presidente executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, lembrou Diogo Vasconcelos. "Inspirador como amigo e como grande profissional do sector das TICs, fez muito pela inovação e pelo empreendedorismo no nosso país. Prestigiou também o nome de Portugal no mundo e vamos sentir muito a falta da sua irreverência e da sua energia”, disse.

Já para Fernando Medina, ex-secretário de estado do Emprego e Formação Profissional do executivo de José Sócrates, amigo de Diogo Vasconcelos desde os tempos da Federação Académica da Universidade do Porto, hoje perdeu-se uma pessoa com "uma capacidade de iniciativa rara". "Era muito visionário, com uma capacidade de iniciativa rara. Não vejo no PSD um nome com esta capacidade de visão e de modernidade. O Diogo tinha uma visão clara que as tecnologias de informação podiam transformar o relacionamento em sociedade e que uma cidadania colectiva podia resolver problemas."

Francisco Maria Balsemão, actual presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários, que Vasconcelos também dirigiu, recorda "uma pessoa de causas". "Estivemos juntos em várias etapas da vida. Era uma pessoa de causas, um paladino da liberdade num sentido amplo. Na Unidade de Missão para a Informação e o Conhecimento concretizou um projecto utópico e estava hoje virado para causas mais globais, quer na Cisco, quer em projectos com a UE, em que participava, quer com o projecto Dialogue Café. O que posso pensar é, se conseguiu tudo isto em vinte e tal anos, o que poderia ter conseguido mais?"

Diogo Vasconcelos, um dos incentivadores do Plano Tecnológico e um forte impulsionador da proximidade da sociedade às novas tecnologias, morreu esta quinta-feira à noite em Londres, Inglaterra, aos 43 anos, vítima de uma septicemia seguida de complicações cardíacas. Ainda não se sabem pormenores sobre as cerimónias fúnebres.

Num comunicado da Presidência da República, Cavaco Silva descreve assim Diogo Vasconcelos, que morreu hoje com 43 anos: “Diogo Vasconcelos cedo se distinguiu na vida pública pelo seu dinamismo e pelo seu espírito pioneiro e visionário, sendo um dos jovens mais promissores da sua geração.

Uma opinião partilhada por Rui Marques, fundador do Movimento Esperança Portugal, MEP, amigo de longa data de Diogo Vasconcelos: “Tinha qualidades de liderança, de criatividade e era um visionário. O país já lhe deve muito. É uma enorme perda de uma pessoa em plena vida”. E lembra o tempo da fundação da revista Fórum Estudante, da revista Cais e da aventura do Lusitânia Expresso, onde estiveram sempre juntos: “Conheço-o há mai s de 20 anos. É um trajecto de vida”. Rui marques recorda ainda que o projecto actual que mais entusiasmava Diogo Vasconcelos era o Dialogue Café, que tinha como objectivo ligar o mundo através dos cibercafés com o objectivo de promover o diálogo e a paz: “Jantamos a semana passada e ele queria muito levar o projecto para a Palestina e Israel”.

E lembra ainda o envolvimento recente de Diogo Vasconcelos na iniciativa para a inovação social, da União Europeia, lançada em Março, onde era o único português envolvido.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, também manifestou o “enorme pesar’ pela morte de Diogo Vasconcelos. “Sou testemunha do reconhecimento de todos que com ele colaboraram e foram inspirados pela sua visão e pensamento inovador e que fizeram do Diogo uma das personalidades mais brilhantes da sua geração”, disse. Durão Barroso destacou o trabalho de Diogo Vasconcelos como director da Unidade Missão Inovação e Conhecimento, pioneira do "e-government" e da modernização administrativa em Portugal de “que o país ainda hoje colhe os frutos”. Recordo ainda “o seu contributo cívico de que o PSD e eu próprio beneficiamos na qualidade de vice-presidente da Comissão Política do PSD”, acrescentou. Ficou ainda o destaque para “o importante contributo que prestou, de forma discreta mas absolutamente fundamental, em várias iniciativas da Comissão Europeia nas áreas da Inovação Social, Agenda Digital e Desenvolvimento Sustentável”.

Também Jaime Quesado, economista, ex-gestor do Programa Operacional da Sociedade de Informação, POSI, amigo de Diogo Vasconcelos, lembra a sua inteligência: “A morte de Diogo Vasconcelos é um profundo golpe para Portugal. Diogo Vasconcelos soube como ninguém dar o seu melhor pelo projecto de um Portugal Inovador e Ambicioso. Era uma pessoa com uma inteligência rara, uma visão única do futuro, que dedicou toda uma vida de conhecimento e sabedoria a interpretar a realidade dum país que amava e que sabia que não se conseguia encontrar com o futuro”.

Pedro Norton, que sucedeu, em Abril, a Diogo Vasconcelos na presidência da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) lembra a falta que vai fazer o homem empreendedor e dinamizador: “O Diogo Vasconcelos vai fazer-nos falta. Vai fazer falta a Portugal porque corporizou o espírito empreendedor e foi um dinamizador fundamental nos momentos de mudança.”

“Uma força da natureza” e um “grande profissional do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação. Foi assim, por sua vez, que o presidente executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, lembrou Diogo Vasconcelos. "Inspirador como amigo e como grande profissional do sector das TICs, fez muito pela inovação e pelo empreendedorismo no nosso país. Prestigiou também o nome de Portugal no mundo e vamos sentir muito a falta da sua irreverência e da sua energia”, disse.

Já para Fernando Medina, ex-secretário de estado do Emprego e Formação Profissional do executivo de José Sócrates, amigo de Diogo Vasconcelos desde os tempos da Federação Académica da Universidade do Porto, hoje perdeu-se uma pessoa com "uma capacidade de iniciativa rara". "Era muito visionário, com uma capacidade de iniciativa rara. Não vejo no PSD um nome com esta capacidade de visão e de modernidade. O Diogo tinha uma visão clara que as tecnologias de informação podiam transformar o relacionamento em sociedade e que uma cidadania colectiva podia resolver problemas."

Francisco Maria Balsemão, actual presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários, que Vasconcelos também dirigiu, recorda "uma pessoa de causas". "Estivemos juntos em várias etapas da vida. Era uma pessoa de causas, um paladino da liberdade num sentido amplo. Na Unidade de Missão para a Informação e o Conhecimento concretizou um projecto utópico e estava hoje virado para causas mais globais, quer na Cisco, quer em projectos com a UE, em que participava, quer com o projecto Dialogue Café. O que posso pensar é, se conseguiu tudo isto em vinte e tal anos, o que poderia ter conseguido mais?"

Diogo Vasconcelos, um dos incentivadores do Plano Tecnológico e um forte impulsionador da proximidade da sociedade às novas tecnologias, morreu esta quinta-feira à noite em Londres, Inglaterra, aos 43 anos, vítima de uma septicemia seguida de complicações cardíacas. Ainda não se sabem pormenores sobre as cerimónias fúnebres.

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