Hoje, no Diário de Notícias, Manuel Maria Carrilho assina "Bumerangue", abordando várias questões que a actualidade tem discutido. Pontuam os professores, também a propósito da sondagem Gallup, a quem o deputado socialista chama "heróis do nosso tempo". Nessa crónica, Carrilho não esconde a sua simpatia pelos votos nos professores (grupo a que, profissionalmente, pertence) nem o seu mal-estar pelos votos nos políticos (grupo que, de momento, integra). Entre dois amores contrários, Manuel Maria Carrilho confessa: "Não me surpreendeu o valor da sondagem Gallup, que põe os professores destacadamente no topo da confiança dos portugueses. É natural, eles são os verdadeiros heróis do nosso tempo, é sobre eles que hoje recai o peso de quase todas as dificuldades, pessoais, familiares e sociais - além, muitas vezes, de tanta incompreensão. E também não surpreende o valor atribuído aos políticos, remetidos para a cauda da lista. Sendo professor por opção e profissão, e acreditando que se pode estar na política por missão, não escondo algum desconforto!..." Sendo bom que se oiça esta voz e este comentário, igualmente bom seria que, na Assembleia da República, houvesse ecos, mesmo porque há lá outros professores...
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Hoje, no Diário de Notícias, Manuel Maria Carrilho assina "Bumerangue", abordando várias questões que a actualidade tem discutido. Pontuam os professores, também a propósito da sondagem Gallup, a quem o deputado socialista chama "heróis do nosso tempo". Nessa crónica, Carrilho não esconde a sua simpatia pelos votos nos professores (grupo a que, profissionalmente, pertence) nem o seu mal-estar pelos votos nos políticos (grupo que, de momento, integra). Entre dois amores contrários, Manuel Maria Carrilho confessa: "Não me surpreendeu o valor da sondagem Gallup, que põe os professores destacadamente no topo da confiança dos portugueses. É natural, eles são os verdadeiros heróis do nosso tempo, é sobre eles que hoje recai o peso de quase todas as dificuldades, pessoais, familiares e sociais - além, muitas vezes, de tanta incompreensão. E também não surpreende o valor atribuído aos políticos, remetidos para a cauda da lista. Sendo professor por opção e profissão, e acreditando que se pode estar na política por missão, não escondo algum desconforto!..." Sendo bom que se oiça esta voz e este comentário, igualmente bom seria que, na Assembleia da República, houvesse ecos, mesmo porque há lá outros professores...