O Acidental: O papel de Spínola

25-01-2012
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Para os comentadores que se espantaram com o que escrevi sobre o papel fundamental de Spínola no processo que conduziu ao 25 de Abril, recomendo que releiam "Portugal e o Futuro". Eu não disse que o general foi uma personagem imaculada sem pecado depois de ter saído da Junta de Salvação Nacional. Também não o defendo "acerrimamente", como dispara um dos comentadores. O que digo é que não me parece coerente nem rigoroso que alguém que exalta o papel de Álvaro Cunhal no combate à ditadura salazarista, não reconheça a influência preponderante de Spínola no processo que conduziu ao golpe de estado do 25 de Abril, na deposição do regime caetanista e na credibilidade do movimento militar. O próprio Mário Soares o reconheceu, quando foi Presidente da República, ao designá-lo chanceler das Antigas Ordens Militares portuguesas, tendo-o também condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada (a maior insígnia militar portuguesa), pelos «feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da República após a ditadura».[PPM]

Para os comentadores que se espantaram com o que escrevi sobre o papel fundamental de Spínola no processo que conduziu ao 25 de Abril, recomendo que releiam "Portugal e o Futuro". Eu não disse que o general foi uma personagem imaculada sem pecado depois de ter saído da Junta de Salvação Nacional. Também não o defendo "acerrimamente", como dispara um dos comentadores. O que digo é que não me parece coerente nem rigoroso que alguém que exalta o papel de Álvaro Cunhal no combate à ditadura salazarista, não reconheça a influência preponderante de Spínola no processo que conduziu ao golpe de estado do 25 de Abril, na deposição do regime caetanista e na credibilidade do movimento militar. O próprio Mário Soares o reconheceu, quando foi Presidente da República, ao designá-lo chanceler das Antigas Ordens Militares portuguesas, tendo-o também condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada (a maior insígnia militar portuguesa), pelos «feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da República após a ditadura».[PPM]

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