O corte na notação provocaria, ao longo do tempo, um prejuízo “na ordem dos 100 mil milhões de dólares”, que seriam “adicionados aos custos de financiamento” da economia norte-americana, disse Terry Belton, responsável pela estratégia de investimento do JPMorgan Chase.
Segundo Belton, a queda do actual (e máximo) nível de rating – o famoso "triple A" - teria um efeito mais dissuasor sobre os mercados do que uma eventual situação de incumprimento. No curto prazo, os juros das Obrigações do Tesouro (OT) norte-americanas poderiam subir entre cinco e dez pontos base.
A longo prazo, os juros agravar-se-iam entre 60 e 70 pontos base, prevê Belton. ”Um número gigante porque estamos a falar de um aumento permanente nos custos de empréstimos”, realçou o responsável da JPMorgan Chase, alertando para as consequências: maiores dificuldades no acesso ao crédito por parte das famílias e empresas, e o risco de nova recessão económica.
Terry Belton considera ainda que as probabilidades de um default (incumprimento) são “virtualmente nulas”, pois as receitas dos impostos são, na sua opinião, suficientes para garantir o pagamento das obrigações do Estado norte-americano.
Ainda este mês, a agência de notação financeira Moddy’s ameaçou cortar o rating norte-americano (até um máximo de três níveis), colocando maior pressão sobre os mercados financeiros e os agentes políticos. A Casa Branca, o Partido Republicano e o Partido Democrata continuam, porém, a negociar os termos para um aumento do limite legal de endividamento.
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O corte na notação provocaria, ao longo do tempo, um prejuízo “na ordem dos 100 mil milhões de dólares”, que seriam “adicionados aos custos de financiamento” da economia norte-americana, disse Terry Belton, responsável pela estratégia de investimento do JPMorgan Chase.
Segundo Belton, a queda do actual (e máximo) nível de rating – o famoso "triple A" - teria um efeito mais dissuasor sobre os mercados do que uma eventual situação de incumprimento. No curto prazo, os juros das Obrigações do Tesouro (OT) norte-americanas poderiam subir entre cinco e dez pontos base.
A longo prazo, os juros agravar-se-iam entre 60 e 70 pontos base, prevê Belton. ”Um número gigante porque estamos a falar de um aumento permanente nos custos de empréstimos”, realçou o responsável da JPMorgan Chase, alertando para as consequências: maiores dificuldades no acesso ao crédito por parte das famílias e empresas, e o risco de nova recessão económica.
Terry Belton considera ainda que as probabilidades de um default (incumprimento) são “virtualmente nulas”, pois as receitas dos impostos são, na sua opinião, suficientes para garantir o pagamento das obrigações do Estado norte-americano.
Ainda este mês, a agência de notação financeira Moddy’s ameaçou cortar o rating norte-americano (até um máximo de três níveis), colocando maior pressão sobre os mercados financeiros e os agentes políticos. A Casa Branca, o Partido Republicano e o Partido Democrata continuam, porém, a negociar os termos para um aumento do limite legal de endividamento.