Caixa e família Espírito Santo querem desblindar a Zon

25-12-2011
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Assembleia-geral da Zon em Janeiro vai discutir fim do limite de 10% dos direitos de voto.

A Caixa e a família Espírito Santo pediram a convocação de uma assembleia-geral da Zon para deliberar sobre o fim do limite de direitos de voto, informou a empresa em comunicado emitido na CMVM. O banco público é o maior accionista da telecom, com 10,88% do capital, enquanto que e a família Espírito Santo controla directamente 5% (através da Espírito Santo Irmãos), mas também marca presença pelas participações do BES (2,03%), da ESAF (1,97%) e do BES Vida (1,85%).

O artigo que estes accionistas propõem eliminar impõe que ninguém possa votar em assembleia-geral com mais de 10% dos direitos de voto, mesmo que seja titular de uma participação superior a esse montante. Caixa e Espírito Santo "consideram que é do interesse da sociedade e dos seus accionistas eliminar esta limitação aos direitos de voto, permitindo que os accionistas exerçam os direitos de voto correspondentes às participações de que são titulares."

Esta blindagem de estatutos é utilizada por muitas empresas cotadas como travão ao lançamento de ofertas públicas de aquisição (OPA) hostis. Sendo que no caso da Zon há muito que se especula no mercado sobre uma fusão com a Sonaecom.

Na sessão de hoje as acções da Zon subiam 2,12% para 2,12 euros.

Assembleia-geral da Zon em Janeiro vai discutir fim do limite de 10% dos direitos de voto.

A Caixa e a família Espírito Santo pediram a convocação de uma assembleia-geral da Zon para deliberar sobre o fim do limite de direitos de voto, informou a empresa em comunicado emitido na CMVM. O banco público é o maior accionista da telecom, com 10,88% do capital, enquanto que e a família Espírito Santo controla directamente 5% (através da Espírito Santo Irmãos), mas também marca presença pelas participações do BES (2,03%), da ESAF (1,97%) e do BES Vida (1,85%).

O artigo que estes accionistas propõem eliminar impõe que ninguém possa votar em assembleia-geral com mais de 10% dos direitos de voto, mesmo que seja titular de uma participação superior a esse montante. Caixa e Espírito Santo "consideram que é do interesse da sociedade e dos seus accionistas eliminar esta limitação aos direitos de voto, permitindo que os accionistas exerçam os direitos de voto correspondentes às participações de que são titulares."

Esta blindagem de estatutos é utilizada por muitas empresas cotadas como travão ao lançamento de ofertas públicas de aquisição (OPA) hostis. Sendo que no caso da Zon há muito que se especula no mercado sobre uma fusão com a Sonaecom.

Na sessão de hoje as acções da Zon subiam 2,12% para 2,12 euros.

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