Santos Silva gere Gulbenkian com 98 milhões

25-12-2011
marcar artigo

O orçamento da Fundação cresce 2,9%, mas a despesa será idêntica à de 2011. Santos Silva abdicou de salário adicional.

Artur Santos Silva vai liderar a Fundação Calouste Gulbenkian que tem um orçamento de 97,6 milhões de euros para 2012. Um valor em tudo "idêntico à despesa em 2011", segundo fonte da Gulbenkian, devido aos custos da Fundação com a delegação em Paris, entretanto criada. A verba para 2012 representa, no entanto, um ligeiro acréscimo de 2,9% face à estimativa orçamental para 2011. Em tempos de crise, o também presidente não executivo do BPI e ex-comissário para as comemorações do Centenário da República, deverá apelar ao perfil de gestor espartano e cauteloso para enfrentar o ano do "cabo das tormentas".

"Constitui uma extrema honra e uma grande responsabilidade presidir a uma instituição cuja acção tem tido determinante influência no domínio da nossa vida cultural e em decisivas áreas da sociedade portuguesa, promovendo também a intervenção, reflexão e debate nas grandes questões do nosso tempo", sublinhou Santos Silva numa declaração escrita ontem divulgada. O gestor que recentemente afirmou viajar de comboio entre o Porto e Lisboa, para participar nas reuniões semanais na capital, deverá fazer apelo a essa característica de homem realista e consciente das dificuldades económicas e financeiras do momento. E parece já ter começado a fazê-lo ao anunciar que abdica de qualquer remuneração adicional no novo cargo.

O orçamento da Fundação cresce 2,9%, mas a despesa será idêntica à de 2011. Santos Silva abdicou de salário adicional.

Artur Santos Silva vai liderar a Fundação Calouste Gulbenkian que tem um orçamento de 97,6 milhões de euros para 2012. Um valor em tudo "idêntico à despesa em 2011", segundo fonte da Gulbenkian, devido aos custos da Fundação com a delegação em Paris, entretanto criada. A verba para 2012 representa, no entanto, um ligeiro acréscimo de 2,9% face à estimativa orçamental para 2011. Em tempos de crise, o também presidente não executivo do BPI e ex-comissário para as comemorações do Centenário da República, deverá apelar ao perfil de gestor espartano e cauteloso para enfrentar o ano do "cabo das tormentas".

"Constitui uma extrema honra e uma grande responsabilidade presidir a uma instituição cuja acção tem tido determinante influência no domínio da nossa vida cultural e em decisivas áreas da sociedade portuguesa, promovendo também a intervenção, reflexão e debate nas grandes questões do nosso tempo", sublinhou Santos Silva numa declaração escrita ontem divulgada. O gestor que recentemente afirmou viajar de comboio entre o Porto e Lisboa, para participar nas reuniões semanais na capital, deverá fazer apelo a essa característica de homem realista e consciente das dificuldades económicas e financeiras do momento. E parece já ter começado a fazê-lo ao anunciar que abdica de qualquer remuneração adicional no novo cargo.

marcar artigo