Entre muitas outras respeitáveis razões, a criação (e sobretudo a expansão) de uma Universidade Católica em Portugal obedeceu, por certo, a uma estratégia da Igreja, tendente a criar uma elite de poder que lhe fosse favorável ou, em todo o caso, que não lhe fosse hostil. Neste contexto, não deixa de ser irónico que, de todos os seus antigos alunos, aquele que mais subiu na escala do Estado e que, de novo, se aproxima da esfera de exercício de um poder efectivo tenha sido Kumba Ialá, o filósofo, teólogo e jurista demagogo da Guiné-Bissau.
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Entre muitas outras respeitáveis razões, a criação (e sobretudo a expansão) de uma Universidade Católica em Portugal obedeceu, por certo, a uma estratégia da Igreja, tendente a criar uma elite de poder que lhe fosse favorável ou, em todo o caso, que não lhe fosse hostil. Neste contexto, não deixa de ser irónico que, de todos os seus antigos alunos, aquele que mais subiu na escala do Estado e que, de novo, se aproxima da esfera de exercício de um poder efectivo tenha sido Kumba Ialá, o filósofo, teólogo e jurista demagogo da Guiné-Bissau.