Devaneios Desintéricos: Seselj, o demagogo

20-01-2012
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Quatro anos depois de se ter entregue à justiça, o dirigente ultranacionalista sérvio, Vojislav Šešelj, compareceu hoje diante dos juizes do Tribunal Penal Internacional para a Ex-Jugoslávia, para que finalmente responda por assassinatos, torturas e expulsões de não sérvios da Bósnia e da Croácia durante o conflito da antiga Jugoslávia.

Hábil e dotado demagogo, Vojislav Seselj alimentou o perigoso e tantas vezes menosprezado nacionalismo sérvio durante o conflito da ex-jugoslávia, sendo que ainda hoje mantém, não obstante estar detido sob custódia internacional, o cargo de presidente do partido Radical Sérbio. Trata-se de uma partido de extrema direita, conhecido pelas suas posições ultra-nacionalistas e por ser detentor da maior representação no Parlamento de Belgrado, factos que tantos receios têm causado aos defensores da Democracia por aquelas bandas. Recorde-se, para tanto, o artigo de opinião intitulado "a roleta russa sérvia", da autoria da analista Sarah Franco, publicado aqui no Devaneios. Aos 53 anos, este licenciado em Direito pela Universidade de Sarajevo, é visto no seu país, não obstante enfrentar a Justiça Penal Internacional, como um herói das massas, sempre fiéis àquele que é, por razões históricas, um dos mais perigosos nacionalismos que germinaram e germinam na Europa. E para o extremismo sérvio tão caros são os seus heróis, galvanizados e mistificados, como o é um outro mito - o do kosovo.


Quatro anos depois de se ter entregue à justiça, o dirigente ultranacionalista sérvio, Vojislav Šešelj, compareceu hoje diante dos juizes do Tribunal Penal Internacional para a Ex-Jugoslávia, para que finalmente responda por assassinatos, torturas e expulsões de não sérvios da Bósnia e da Croácia durante o conflito da antiga Jugoslávia.

Hábil e dotado demagogo, Vojislav Seselj alimentou o perigoso e tantas vezes menosprezado nacionalismo sérvio durante o conflito da ex-jugoslávia, sendo que ainda hoje mantém, não obstante estar detido sob custódia internacional, o cargo de presidente do partido Radical Sérbio. Trata-se de uma partido de extrema direita, conhecido pelas suas posições ultra-nacionalistas e por ser detentor da maior representação no Parlamento de Belgrado, factos que tantos receios têm causado aos defensores da Democracia por aquelas bandas. Recorde-se, para tanto, o artigo de opinião intitulado "a roleta russa sérvia", da autoria da analista Sarah Franco, publicado aqui no Devaneios. Aos 53 anos, este licenciado em Direito pela Universidade de Sarajevo, é visto no seu país, não obstante enfrentar a Justiça Penal Internacional, como um herói das massas, sempre fiéis àquele que é, por razões históricas, um dos mais perigosos nacionalismos que germinaram e germinam na Europa. E para o extremismo sérvio tão caros são os seus heróis, galvanizados e mistificados, como o é um outro mito - o do kosovo.

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