"Aquando da fundação do Partido Popular dinamarquês em 1995, todos pensámos que seria uma bofetada sã e democrática a um país que reagia negativamente à chegada de uma nova vaga de imigrantes. Infelizmente, os recentes acontecimentos [a Direcção da Segurança Interna alertou para uma escalada da actividade neonazi em território dinamarquês] provam-nos que este argumento não estava correcto. Tudo parece mesmo indicar o aparecimento de uma ligação entre o medo do estrangeiro e a xenofobia anti democrática. Na verdade, a atitude agressiva do actual governo dos liberais conservadores, tolerada pelo Partido Popular Dinamarquês, contribuiu para mobilizar e radicalizar a Extrema Direita dinamarquesa. Ao invés de acalmar os receios dos dinamarqueses, a política discriminatória e desumana para o estrangeiros e refugiados do governo dinamarquês apenas alimentou a Extrema Direita."
Editorial do diário Politiken, de 22 de Setembro, editado em Copenhaga, Dinamarca.
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"Aquando da fundação do Partido Popular dinamarquês em 1995, todos pensámos que seria uma bofetada sã e democrática a um país que reagia negativamente à chegada de uma nova vaga de imigrantes. Infelizmente, os recentes acontecimentos [a Direcção da Segurança Interna alertou para uma escalada da actividade neonazi em território dinamarquês] provam-nos que este argumento não estava correcto. Tudo parece mesmo indicar o aparecimento de uma ligação entre o medo do estrangeiro e a xenofobia anti democrática. Na verdade, a atitude agressiva do actual governo dos liberais conservadores, tolerada pelo Partido Popular Dinamarquês, contribuiu para mobilizar e radicalizar a Extrema Direita dinamarquesa. Ao invés de acalmar os receios dos dinamarqueses, a política discriminatória e desumana para o estrangeiros e refugiados do governo dinamarquês apenas alimentou a Extrema Direita."
Editorial do diário Politiken, de 22 de Setembro, editado em Copenhaga, Dinamarca.