BCP dispara mais de 7% após vender posições na Médis e na Ocidental

31-05-2014
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As acções do Banco Comercial Português reagiram em forte alta ao anúncio da venda das posições que o banco detém nas seguradoras Médis e Ocidental, fechando a sessão com uma valorização de 7,42% para 0,1853 euros.

Foi a valorização mais acentuada desde 4 de Fevereiro, dia em que as acções do banco dispararam 11,83%. O volume negociado (136 milhões de acções) ficou acima do registado nas últimas sessões, mas abaixo da média diária dos últimos seis meses (170 milhões de títulos). Hoje, alguns investidores não estão activos no mercado tendo em conta que Wall Street e Londres não negoceiam.

Leia Também BCP vende participação na Médis e na Ocidental por 122,5 milhões

O banco liderado por Nuno Amado (na foto) também beneficiou com o dia positivo nos mercados accionistas europeus, que beneficiaram com os resultados das eleições europeias, mas foi o anúncio da venda de activos que mais influenciou de forma positiva as acções.

Leia Também Acções do BCP estáveis após CEO admitir aumento de capital

Os analistas consideram que a operação anunciada antes da abertura dos mercados, que dá conta da alienação das posições de 49% que tinha nas seguradoras do ramo não-vida Ocidental e Médis à parceira Ageas, é "positiva".

Para Carlos Peixoto, da unidade de investimento do BPI, a alienação destes activos, que se insere em áreas que não são centrais para os negócios do banco, "representa mais um passo na libertação de capital alocado a actividades ‘non-core’", o que já "estava contemplado no plano estratégico do BCP."

"Com este negócio o BCP liberta 245 milhões de euros de capital, o que pode ser usado para reembolsar" parte dos CoCos – instrumentos de dívida convertíveis que resultou da injecção de dinheiro estatal, acrescenta o analista do BPI.

"Acima de tudo, [esta operação] tem um impacto positivo de 54 pontos base" no rácio de capital, salienta Carlos Peixoto numa nota de análise divulgada.

"Ligeiramente positivo tendo em consideração o impacto nos rácios de capital e está em linha com o plano estratégico do BCP", afirma Juan Carlos Calvo, analista do BESI numa nota de análise divulgada esta segunda-feira, 26 de Maio. Um acordo que chega antes de o Banco Central Europeu (BCE) fazer um teste à banca europeia no Verão.

Na nota emitida esta manhã, o banco presidido por Nuno Amado dava conta de que o negócio tem um preço base, ainda que sujeito a ajustamento dependente do desempenho das operações no médio prazo, de 122,5 milhões de euros.

As acções do Banco Comercial Português reagiram em forte alta ao anúncio da venda das posições que o banco detém nas seguradoras Médis e Ocidental, fechando a sessão com uma valorização de 7,42% para 0,1853 euros.

Foi a valorização mais acentuada desde 4 de Fevereiro, dia em que as acções do banco dispararam 11,83%. O volume negociado (136 milhões de acções) ficou acima do registado nas últimas sessões, mas abaixo da média diária dos últimos seis meses (170 milhões de títulos). Hoje, alguns investidores não estão activos no mercado tendo em conta que Wall Street e Londres não negoceiam.

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O banco liderado por Nuno Amado (na foto) também beneficiou com o dia positivo nos mercados accionistas europeus, que beneficiaram com os resultados das eleições europeias, mas foi o anúncio da venda de activos que mais influenciou de forma positiva as acções.

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Os analistas consideram que a operação anunciada antes da abertura dos mercados, que dá conta da alienação das posições de 49% que tinha nas seguradoras do ramo não-vida Ocidental e Médis à parceira Ageas, é "positiva".

Para Carlos Peixoto, da unidade de investimento do BPI, a alienação destes activos, que se insere em áreas que não são centrais para os negócios do banco, "representa mais um passo na libertação de capital alocado a actividades ‘non-core’", o que já "estava contemplado no plano estratégico do BCP."

"Com este negócio o BCP liberta 245 milhões de euros de capital, o que pode ser usado para reembolsar" parte dos CoCos – instrumentos de dívida convertíveis que resultou da injecção de dinheiro estatal, acrescenta o analista do BPI.

"Acima de tudo, [esta operação] tem um impacto positivo de 54 pontos base" no rácio de capital, salienta Carlos Peixoto numa nota de análise divulgada.

"Ligeiramente positivo tendo em consideração o impacto nos rácios de capital e está em linha com o plano estratégico do BCP", afirma Juan Carlos Calvo, analista do BESI numa nota de análise divulgada esta segunda-feira, 26 de Maio. Um acordo que chega antes de o Banco Central Europeu (BCE) fazer um teste à banca europeia no Verão.

Na nota emitida esta manhã, o banco presidido por Nuno Amado dava conta de que o negócio tem um preço base, ainda que sujeito a ajustamento dependente do desempenho das operações no médio prazo, de 122,5 milhões de euros.

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