Com a notícia do DN percebeu-se que o Presidente da República está mesmo convencido da possibilidade de ser vigiado. Isto é grave e necessita de ser averiguado. Não deixa de ser transparente que o DN afirme que um assessor do PR 'encomendou' a história (fazendo um juízo de valor) sem atribuir importância sua à veracidade (ou falta dela).(retirado do cachimbodemagritte)A notícia do "DN" é a materialização que faltava de um facto que porventura queria ridicularizar, no que à Presidência da República possa dizer respeito: há escutas e violação de comunicações privadas em Portugal, feitas à margem da lei e politicamente orientadas.(retirado do fragmentosdeapocalipse)Quando é que ficamos a saber quem encomendou estas notícias ao DN? Quem terá "plantado" o email de Luciano Alvarez a João Marcelino? Terá sido alguém próximo do fã número um do director do DN? ...Nos Estados Unidos os jornalistas preferem ir presos a revelar as fontes. Em Portugal, os jornalistas preferem revelar as fontes... dos outros. (retirado do 31da armada)O Presidente da República como alvo do socratismoO caso da «vigilância irregular» do Governo sobre a Presidência da República teve hoje uma evolução dramática. Dramática porque as verdadeiras sondagens são tão preocupantes para o Governo que tem de agravar o estatuto de vítima para congregar votos dos seus apoiantes abstencionistas pela desgraça da política governativa.... Mas o mais grave deste caso é o atrevimento da intrusão electrónica nas comunicações e correio de um jornal e o desassombro de acusar o Presidente da República de encomendar a intoxicação usada contra... si próprio. Na verdade, o escândalo não é a pretensa encomenda; o escândalo é a alegada intrusão electrónica num jornal livre com o objectivo de comprometer o Presidente da República. ...A "Operação Encomenda" A Operação Encomenda não foi montada por amadores, nem foi montada por jornalistas. Os jornalistas do DN que, como o Carlos Enes diz, denunciam as fontes dos outros e não indicam as suas, são apenas verbos de encher de uma operação que os transcende e a cujo autor-mor cedem o aparo que lhes mantém o salário (Balsemão, à última hora, roeu a corda do Expresso, que tinha contactado o Público sobre a história, e não alinhou na Operação Encomenda). Foi uma operação montada por profissionais das informações, com mandado e supervisão de topo.Foi uma operação organizada e executada por quem dispunha de preparação, meios, dinheiro, protecção e salvo-condutos judiciais. Foi uma operação meticulosa, arranjada com muita antecedência, discutida com vários decisores, avaliada ex-ante nos seus efeitos, com estratégia de saída para a eventualidade de fornecer um culpado para o meio de intrusão em conversas particulares.Foi uma operação realizada para criar um escândalo artificial com o objectivo perceptível de suscitar, pelo coro dos indignados, a impugnação ou condicionamento do Presidente da República, ao mesmo tempo que permite maior vitimização e congregação de forças dispersas.Finalmente, foi uma operação ordenada e dirigida pela única entidade que tem, no Portugal actual, o poder de atacar frontalmente o Presidente da República e o atrevimento de o enxovalhar.(retirado doPortugalprofundo)Imaginemos que, no dia 27, o admirável líder tem mais um voto que Ferreira Leite. Cavaco passa a importar mais do que importa na contabilidade do regime. Imagine-se que o pregador Louçã arrebata a medalha de bronze das eleições porque a "igreja maná" não está só no velho cinema Império. Ouça-se o que o referido pregador diz sobre o Presidente da República e o que o admirável líder não diz mas manda dizer. A miserável capa do DN serve, entre outras coisas, para este "avançar Portugal". Não se esqueçam de votar nestas duas "encomendas". (retirado do portugaldospequeninos)FAXISMO:s. m., sistema político em que é possível obter licenciaturas por fax.(retirado do marsalgado)
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Com a notícia do DN percebeu-se que o Presidente da República está mesmo convencido da possibilidade de ser vigiado. Isto é grave e necessita de ser averiguado. Não deixa de ser transparente que o DN afirme que um assessor do PR 'encomendou' a história (fazendo um juízo de valor) sem atribuir importância sua à veracidade (ou falta dela).(retirado do cachimbodemagritte)A notícia do "DN" é a materialização que faltava de um facto que porventura queria ridicularizar, no que à Presidência da República possa dizer respeito: há escutas e violação de comunicações privadas em Portugal, feitas à margem da lei e politicamente orientadas.(retirado do fragmentosdeapocalipse)Quando é que ficamos a saber quem encomendou estas notícias ao DN? Quem terá "plantado" o email de Luciano Alvarez a João Marcelino? Terá sido alguém próximo do fã número um do director do DN? ...Nos Estados Unidos os jornalistas preferem ir presos a revelar as fontes. Em Portugal, os jornalistas preferem revelar as fontes... dos outros. (retirado do 31da armada)O Presidente da República como alvo do socratismoO caso da «vigilância irregular» do Governo sobre a Presidência da República teve hoje uma evolução dramática. Dramática porque as verdadeiras sondagens são tão preocupantes para o Governo que tem de agravar o estatuto de vítima para congregar votos dos seus apoiantes abstencionistas pela desgraça da política governativa.... Mas o mais grave deste caso é o atrevimento da intrusão electrónica nas comunicações e correio de um jornal e o desassombro de acusar o Presidente da República de encomendar a intoxicação usada contra... si próprio. Na verdade, o escândalo não é a pretensa encomenda; o escândalo é a alegada intrusão electrónica num jornal livre com o objectivo de comprometer o Presidente da República. ...A "Operação Encomenda" A Operação Encomenda não foi montada por amadores, nem foi montada por jornalistas. Os jornalistas do DN que, como o Carlos Enes diz, denunciam as fontes dos outros e não indicam as suas, são apenas verbos de encher de uma operação que os transcende e a cujo autor-mor cedem o aparo que lhes mantém o salário (Balsemão, à última hora, roeu a corda do Expresso, que tinha contactado o Público sobre a história, e não alinhou na Operação Encomenda). Foi uma operação montada por profissionais das informações, com mandado e supervisão de topo.Foi uma operação organizada e executada por quem dispunha de preparação, meios, dinheiro, protecção e salvo-condutos judiciais. Foi uma operação meticulosa, arranjada com muita antecedência, discutida com vários decisores, avaliada ex-ante nos seus efeitos, com estratégia de saída para a eventualidade de fornecer um culpado para o meio de intrusão em conversas particulares.Foi uma operação realizada para criar um escândalo artificial com o objectivo perceptível de suscitar, pelo coro dos indignados, a impugnação ou condicionamento do Presidente da República, ao mesmo tempo que permite maior vitimização e congregação de forças dispersas.Finalmente, foi uma operação ordenada e dirigida pela única entidade que tem, no Portugal actual, o poder de atacar frontalmente o Presidente da República e o atrevimento de o enxovalhar.(retirado doPortugalprofundo)Imaginemos que, no dia 27, o admirável líder tem mais um voto que Ferreira Leite. Cavaco passa a importar mais do que importa na contabilidade do regime. Imagine-se que o pregador Louçã arrebata a medalha de bronze das eleições porque a "igreja maná" não está só no velho cinema Império. Ouça-se o que o referido pregador diz sobre o Presidente da República e o que o admirável líder não diz mas manda dizer. A miserável capa do DN serve, entre outras coisas, para este "avançar Portugal". Não se esqueçam de votar nestas duas "encomendas". (retirado do portugaldospequeninos)FAXISMO:s. m., sistema político em que é possível obter licenciaturas por fax.(retirado do marsalgado)