Octávio V. Gonçalves: A minha concordância total com as oito acções incontornáveis propostas por Santana Castilho

25-01-2012
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Clicar na imagem para ampliar In Público, 08/07/2009Nota pessoal (mais a modos de compromisso pessoal):Revejo-me, em absoluto, nas oito acções incontornáveis que o Professor Santana Castilho aqui propõe para a Educação e que, em síntese, são as seguintes:1. Entregar aos professores a responsabilidade efectiva de gestão das suas escolas, extinguindo as direcções regionais de Educação e despolitizando os serviços técnicos.2. Conceber um novo estatuto da carreira docente que mereça a concordância dos professores e que acabe, tanto com a divisão administrativa da carreira, como com a burocratização das funções docentes, garantindo aos professores estabilidade profissional e autonomia responsável e às escolas uma reafectação dos quadros de acordo com as necessidades.3. Implementar um novo modelo de avaliação do desempenho que, uma vez ancorado nas dimensões formativa e cooperativa, promova os valores do empenhamento pessoal e do investimento no sucesso dos alunos.4. Redefinir o modelo de gestão devolvendo-lhe a democraticidade perdida.5. Rever o estatuto do aluno, reorientando-o no sentido da disciplina, da autoridade e do sucesso real.6. Redefinir os planos de estudo e os programas curriculares do ensino básico e secundário.7. Reorganizar a natureza e a especificidade das respostas às necessidades educativas especiais.8. Devolver aos professores o espaço e o tempo requeridos à reflexão sobre as suas práticas pedagógicas e às suas necessidades de autoformação.Até vou mais longe: mesmo sendo apartidário, apoiarei incondicionalmente, a título pessoal e enquanto elemento do Núcleo de Estratégia do PROmova, o partido político que tenha a lucidez e o bom senso de transpor para o seu programa eleitoral o ideário de acção apresentado por Santana Castilho. Estas acções redundariam na pacificação das escolas, na reabilitação da dignidade e do prestígio dos professores e, sobretudo, na criação de um espírito de confiança e de cooperação entre os professores e o Ministério da Educação susceptível de motivar e de enfocar todos naquilo que é verdadeiramente decisivo: a real promoção do sucesso dos alunos, pela via do desenvolvimento efectivo de competências e da aquisição de conhecimentos.Seria, pois, uma excelente notícia para os professores e para as escolas que, no caso cada vez mais provável de o PSD ganhar as eleições legislativas, a pasta do Ministério da Educação fosse entregue a uma das três personalidades seguintes: Professor Santana Castilho, Dr. Paulo Rangel ou Professor João Ruivo. O apreço que estes senhores têm manifestado pelos professores, o eco que têm dado às suas justas reivindicações e o espírito de humildade democrática que tem caracterizado as suas opções por ouvir e valorar aquilo que os professores pensam, merecem da nossa parte a maior disponibilidade de cooperação para se encontrarem as melhores soluções para a escola pública e para a Educação.Aconteça o que acontecer nas próximas eleições legislativas, há um resultado incontornável da contestação dos professores: doravante, ninguém mais terá o atrevimento, particularmente aquele que emergiu deste caldo de prepotência e mediocridade, de afrontar e de denegrir a imagem e o prestígio dos professores.Vem por bem, quem vier com a disposição para trabalhar com os professores e não para trabalhar contra os professores, numa estratégia que passou por silenciar e espezinhar os professores com o intuito de montar uma escola de folclore e de aparências.


Clicar na imagem para ampliar In Público, 08/07/2009Nota pessoal (mais a modos de compromisso pessoal):Revejo-me, em absoluto, nas oito acções incontornáveis que o Professor Santana Castilho aqui propõe para a Educação e que, em síntese, são as seguintes:1. Entregar aos professores a responsabilidade efectiva de gestão das suas escolas, extinguindo as direcções regionais de Educação e despolitizando os serviços técnicos.2. Conceber um novo estatuto da carreira docente que mereça a concordância dos professores e que acabe, tanto com a divisão administrativa da carreira, como com a burocratização das funções docentes, garantindo aos professores estabilidade profissional e autonomia responsável e às escolas uma reafectação dos quadros de acordo com as necessidades.3. Implementar um novo modelo de avaliação do desempenho que, uma vez ancorado nas dimensões formativa e cooperativa, promova os valores do empenhamento pessoal e do investimento no sucesso dos alunos.4. Redefinir o modelo de gestão devolvendo-lhe a democraticidade perdida.5. Rever o estatuto do aluno, reorientando-o no sentido da disciplina, da autoridade e do sucesso real.6. Redefinir os planos de estudo e os programas curriculares do ensino básico e secundário.7. Reorganizar a natureza e a especificidade das respostas às necessidades educativas especiais.8. Devolver aos professores o espaço e o tempo requeridos à reflexão sobre as suas práticas pedagógicas e às suas necessidades de autoformação.Até vou mais longe: mesmo sendo apartidário, apoiarei incondicionalmente, a título pessoal e enquanto elemento do Núcleo de Estratégia do PROmova, o partido político que tenha a lucidez e o bom senso de transpor para o seu programa eleitoral o ideário de acção apresentado por Santana Castilho. Estas acções redundariam na pacificação das escolas, na reabilitação da dignidade e do prestígio dos professores e, sobretudo, na criação de um espírito de confiança e de cooperação entre os professores e o Ministério da Educação susceptível de motivar e de enfocar todos naquilo que é verdadeiramente decisivo: a real promoção do sucesso dos alunos, pela via do desenvolvimento efectivo de competências e da aquisição de conhecimentos.Seria, pois, uma excelente notícia para os professores e para as escolas que, no caso cada vez mais provável de o PSD ganhar as eleições legislativas, a pasta do Ministério da Educação fosse entregue a uma das três personalidades seguintes: Professor Santana Castilho, Dr. Paulo Rangel ou Professor João Ruivo. O apreço que estes senhores têm manifestado pelos professores, o eco que têm dado às suas justas reivindicações e o espírito de humildade democrática que tem caracterizado as suas opções por ouvir e valorar aquilo que os professores pensam, merecem da nossa parte a maior disponibilidade de cooperação para se encontrarem as melhores soluções para a escola pública e para a Educação.Aconteça o que acontecer nas próximas eleições legislativas, há um resultado incontornável da contestação dos professores: doravante, ninguém mais terá o atrevimento, particularmente aquele que emergiu deste caldo de prepotência e mediocridade, de afrontar e de denegrir a imagem e o prestígio dos professores.Vem por bem, quem vier com a disposição para trabalhar com os professores e não para trabalhar contra os professores, numa estratégia que passou por silenciar e espezinhar os professores com o intuito de montar uma escola de folclore e de aparências.

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