Octávio V. Gonçalves: Quem subscreve isto?

05-07-2011
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Daqui (Parte do "Pronunciamiento de la Central de Trabajadores de Cuba")
Esta declaração da Central de Trabalhadores de Cuba (expressão da unicidade sindical cubana), comunicando e apoiando o despedimento de meio milhão de funcionários públicos, em Cuba, constitui uma curiosa manifestação, tanto da unicidade sindical de Estado (que sindicato é este que bajula e defende um atentado desta enormidade aos direitos dos trabalhadores?), como da incoerência e do oportunismo político, de que a esquerda se dizia imune.
Perante esta esmagadora manifestação de abandono (para evitar a palavra "traição" que deixa irascíveis os cultores dos sonos dogmáticos) dos trabalhadores, por fidelidade e vassalagem ao governo cubano, até sou capaz de começar a relativizar a colagem e o suporte de FNE's, FENPROF´s e afins à governação socratina.
Evidentemente, não responsabilizo, nem associo, a esquerda sindical e política portuguesa a esta tomada de posição, mas que estou curioso e expectante, em relação às reacções ou aos silêncios que esta cobertura ao despedimento massivo de funcionários públicos e este apelo à iniciativa privada não deixarão de despoletar em muitas pessoas e organizações, isso não escondo que estou!...
Aliás, aguardo subscrições ou petições públicas de apoio a este momento inolvidável da luta sindical.

Daqui (Parte do "Pronunciamiento de la Central de Trabajadores de Cuba")
Esta declaração da Central de Trabalhadores de Cuba (expressão da unicidade sindical cubana), comunicando e apoiando o despedimento de meio milhão de funcionários públicos, em Cuba, constitui uma curiosa manifestação, tanto da unicidade sindical de Estado (que sindicato é este que bajula e defende um atentado desta enormidade aos direitos dos trabalhadores?), como da incoerência e do oportunismo político, de que a esquerda se dizia imune.
Perante esta esmagadora manifestação de abandono (para evitar a palavra "traição" que deixa irascíveis os cultores dos sonos dogmáticos) dos trabalhadores, por fidelidade e vassalagem ao governo cubano, até sou capaz de começar a relativizar a colagem e o suporte de FNE's, FENPROF´s e afins à governação socratina.
Evidentemente, não responsabilizo, nem associo, a esquerda sindical e política portuguesa a esta tomada de posição, mas que estou curioso e expectante, em relação às reacções ou aos silêncios que esta cobertura ao despedimento massivo de funcionários públicos e este apelo à iniciativa privada não deixarão de despoletar em muitas pessoas e organizações, isso não escondo que estou!...
Aliás, aguardo subscrições ou petições públicas de apoio a este momento inolvidável da luta sindical.

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