Octávio V. Gonçalves: O governo já não lhes passa cartão

03-07-2011
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Parte da capa do jornal I, 18-12-2010. Ler AQUI
Normalmente, quaisquer que sejam as razões ou as circunstâncias invocadas, é este o destino final dos grandes projectos socráticos, numa sequência que serve motivações de propaganda política e estratégias de adulteração do jogo democrático e eleitoral (ganha quem mais anuncia ou promete): anúncios pomposos > parangonas impressionistas e sua exploração demagógica (se possível em momentos eleitorais, porque o Zé Povo não é esquisito e come tudo, ainda por cima quando não tem razões para duvidar da palavra de Sócrates, que continua em alta no mercado da credibilidade) > constrangimentos financeiros, técnicos, legais, políticos ou outros que impedem a concretização da coisa > despesas inconsequentes do Estado, restando a compensação de se pensar que, se os projectos fossem concretizados, o Estado ainda derreteria, incomparavelmente, mais dinheiro.
E se Sócrates fosse responsabilizado por cada promessa que não cumpre e tivesse que indemnizar as expectativas ingénuas  daqueles portugueses que, contra todas as evidências, persistem em acreditar nos seus anúncios?

Parte da capa do jornal I, 18-12-2010. Ler AQUI
Normalmente, quaisquer que sejam as razões ou as circunstâncias invocadas, é este o destino final dos grandes projectos socráticos, numa sequência que serve motivações de propaganda política e estratégias de adulteração do jogo democrático e eleitoral (ganha quem mais anuncia ou promete): anúncios pomposos > parangonas impressionistas e sua exploração demagógica (se possível em momentos eleitorais, porque o Zé Povo não é esquisito e come tudo, ainda por cima quando não tem razões para duvidar da palavra de Sócrates, que continua em alta no mercado da credibilidade) > constrangimentos financeiros, técnicos, legais, políticos ou outros que impedem a concretização da coisa > despesas inconsequentes do Estado, restando a compensação de se pensar que, se os projectos fossem concretizados, o Estado ainda derreteria, incomparavelmente, mais dinheiro.
E se Sócrates fosse responsabilizado por cada promessa que não cumpre e tivesse que indemnizar as expectativas ingénuas  daqueles portugueses que, contra todas as evidências, persistem em acreditar nos seus anúncios?

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