E tu, continuas?

09-07-2011
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Numa altura em que muitos (re)descobriram a cantiga como arma (e ainda bem), vale a pena (re)lembrar o que diz o Jorge Palma há uma data de anos: Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar. No Sábado vão ser muitas, muitíssimas pessoas, fartas de serem pisadas, a demonstrar na prática, na vida real, que é possível sacudir a resignação, erguer a voz, mostrar a força que temos quando estamos unidos. Temos o direito de dizer que o país somos nós. Nós todos. Há comentadores, há mercados, há o PSI20, pois há. Mas há trabalhadores, há desempregados, há precários: o país é feito desta gente toda, e pertence a esta gente toda. E pelos vistos é preciso lembrar que a política tem tudo a ver com isto.

A verdade é que isto não é “tudo a mesma coisa”, por muito que queiram decretar que é. Os partidos não são todos iguais. Há lados opostos na política, sim. O Galileu dizia “eppur si muove”. Nós dizemos – há luta de classes sim senhor. Há exploradores e há explorados, há os que controlam o poder político e os que sofrem as consequências. A política não tem de ser feita de mentiras, indiferenças e acomodações. A política pode mesmo ser diferente, pode ser ruptura e mudança. Daí a importância de dizer – estamos à rasca mas não somos parvos.

Esta política é um roubo. Estão a roubar no emprego, nos salários, nos direitos. Estão a roubar o futuro e a vida a milhares de pessoas. Este roubo não é “espontâneo”, não é “informal”, não é “apolítico”. Ele faz-se nas leis, faz-se nos orçamentos, faz-se nas administrações. O roubo é organizado. E a resposta será mais forte se for também organizada.

Eppur si muove. Dia 12 estamos lá. E também no dia 19 com a CGTP, e depois no dia 1, com a Interjovem. A luta continua, não podia ser de outra maneira. O que é preciso agora é que tu continues também.

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Numa altura em que muitos (re)descobriram a cantiga como arma (e ainda bem), vale a pena (re)lembrar o que diz o Jorge Palma há uma data de anos: Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar. No Sábado vão ser muitas, muitíssimas pessoas, fartas de serem pisadas, a demonstrar na prática, na vida real, que é possível sacudir a resignação, erguer a voz, mostrar a força que temos quando estamos unidos. Temos o direito de dizer que o país somos nós. Nós todos. Há comentadores, há mercados, há o PSI20, pois há. Mas há trabalhadores, há desempregados, há precários: o país é feito desta gente toda, e pertence a esta gente toda. E pelos vistos é preciso lembrar que a política tem tudo a ver com isto.

A verdade é que isto não é “tudo a mesma coisa”, por muito que queiram decretar que é. Os partidos não são todos iguais. Há lados opostos na política, sim. O Galileu dizia “eppur si muove”. Nós dizemos – há luta de classes sim senhor. Há exploradores e há explorados, há os que controlam o poder político e os que sofrem as consequências. A política não tem de ser feita de mentiras, indiferenças e acomodações. A política pode mesmo ser diferente, pode ser ruptura e mudança. Daí a importância de dizer – estamos à rasca mas não somos parvos.

Esta política é um roubo. Estão a roubar no emprego, nos salários, nos direitos. Estão a roubar o futuro e a vida a milhares de pessoas. Este roubo não é “espontâneo”, não é “informal”, não é “apolítico”. Ele faz-se nas leis, faz-se nos orçamentos, faz-se nas administrações. O roubo é organizado. E a resposta será mais forte se for também organizada.

Eppur si muove. Dia 12 estamos lá. E também no dia 19 com a CGTP, e depois no dia 1, com a Interjovem. A luta continua, não podia ser de outra maneira. O que é preciso agora é que tu continues também.

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