Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de Março de 1945 – São Paulo, 19 de Janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na Música Popular Brasileira. Era carinhosamente chamada a Pimentinha. Considerada por boa parcela de músicos e público como uma das maiores cantoras da MPB.in wikipédiaO Bêbado e a EquilibristaCaía a tarde feito um viadutoE um bêbado trajando lutoMe lembrou CarlitosA lua, tal qual a dona do bordel,Pedia a cada estrela friaUm brilho de aluguelE nuvens, lá no mata-borrão do céu,Chupavam manchas torturadas, que sufoco!Louco, o bêbado com chapéu-cocoFazia irreverências mil p'ra noite do Brasil.Meu BrasilQue sonha com a volta do irmão do Henfil.Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.Chora a nossa pátria mãe gentil,Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.Mas sei que uma dor assim pungenteNão há de ser inutilmente, a esperançaDança na corda bamba de sombrinhaE em cada passo dessa linha pode se machucarAzar, a esperança equilibristaSabe que o show de todo artistaTem que continuar...
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Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de Março de 1945 – São Paulo, 19 de Janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na Música Popular Brasileira. Era carinhosamente chamada a Pimentinha. Considerada por boa parcela de músicos e público como uma das maiores cantoras da MPB.in wikipédiaO Bêbado e a EquilibristaCaía a tarde feito um viadutoE um bêbado trajando lutoMe lembrou CarlitosA lua, tal qual a dona do bordel,Pedia a cada estrela friaUm brilho de aluguelE nuvens, lá no mata-borrão do céu,Chupavam manchas torturadas, que sufoco!Louco, o bêbado com chapéu-cocoFazia irreverências mil p'ra noite do Brasil.Meu BrasilQue sonha com a volta do irmão do Henfil.Com tanta gente que partiu num rabo de foguete.Chora a nossa pátria mãe gentil,Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil.Mas sei que uma dor assim pungenteNão há de ser inutilmente, a esperançaDança na corda bamba de sombrinhaE em cada passo dessa linha pode se machucarAzar, a esperança equilibristaSabe que o show de todo artistaTem que continuar...