O Cachimbo de Magritte: Tanta gente!

03-07-2011
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Eu bem sei que, em princípio, toda a gente sensata está de acordo, sobretudo se, passando-se do princípio à prática, na prática for o outro a pagar. A mim, sinceramente, não me dá jeito. Toda a gente, salvo seja. Tirando o Conselho de Ministros, o comissário Metelo, o anónimo que escrevinha uns quantos editoriais do Diário de Notícias (será o mesmo?), Mário Soares, que aprendia economia ao serão com as prelecções televisivas do comissário (ele é que disse), e uma caterva (gostei da palavra, já não largo) de bloguers com mais ou menos talento literário. Peço desculpa se me esqueci de alguém. Não foi de propósito. Mesmo assim, no plano da teoria, espanta-me - e, vá lá, uma boa surpresa! - que 59% dos portugueses «concord[e]m inteiramente» com a «urgência de pôr travões ao endividamento público». É certo que é a menor percentagem entre as sociedades europeias. Mas, mesmo assim, é muita gente. Coragem, PSD, É a Hora!


Eu bem sei que, em princípio, toda a gente sensata está de acordo, sobretudo se, passando-se do princípio à prática, na prática for o outro a pagar. A mim, sinceramente, não me dá jeito. Toda a gente, salvo seja. Tirando o Conselho de Ministros, o comissário Metelo, o anónimo que escrevinha uns quantos editoriais do Diário de Notícias (será o mesmo?), Mário Soares, que aprendia economia ao serão com as prelecções televisivas do comissário (ele é que disse), e uma caterva (gostei da palavra, já não largo) de bloguers com mais ou menos talento literário. Peço desculpa se me esqueci de alguém. Não foi de propósito. Mesmo assim, no plano da teoria, espanta-me - e, vá lá, uma boa surpresa! - que 59% dos portugueses «concord[e]m inteiramente» com a «urgência de pôr travões ao endividamento público». É certo que é a menor percentagem entre as sociedades europeias. Mas, mesmo assim, é muita gente. Coragem, PSD, É a Hora!

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