Num polémico concurso organizado pela televisão estatal RTP, que seleccionou, através de chamadas telefónicas, um nome da História portuguesa a quem fosse possível atribuir o título de "O Maior Português de sempre", a escolha veio a recair sobre António de Oliveira Salazar, que dirigiu o regime autoritário português entre 1932 e 1968.Nos lugares cimeiros deste concurso, dos quais ficaram arredadas figuras como o primeiro rei português, D. Afonso Henriques, o promotor dos Descobrimentos, Infante D. Henrique, ou o poeta Luis de Camões, aparecem Álvaro Cunhal, líder histórico do Partido Comunista Português, e, em terceiro lugar, Aristides Sousa Mendes, o diplomata português que, durante a 2ª Guerra Mundial, salvou a vida a cerca de 30 mil pessoas, na sua maioria judeus, desobedecendo às ordens de Salazar.A imprensa portuguesa deu largo espaço à intensa polémica pública que este concurso suscitou. Também na imprensa brasileira o assunto mereceu algum destaque.O surpreendente aparecimento de Aristides Sousa Mendes no 3º lugar deste concurso foi salientado num artigo do jornalista Elio Gaspari, na "Folha de S. Paulo" e outros jornais brasileiros, intitulado "Nem Salazar nem Cunhal; viva Sousa Mendes".Há semanas, o embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, tinha publicado, no Diário de Notícias, de Lisboa, um artigo sobre o mesmo tema.
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Num polémico concurso organizado pela televisão estatal RTP, que seleccionou, através de chamadas telefónicas, um nome da História portuguesa a quem fosse possível atribuir o título de "O Maior Português de sempre", a escolha veio a recair sobre António de Oliveira Salazar, que dirigiu o regime autoritário português entre 1932 e 1968.Nos lugares cimeiros deste concurso, dos quais ficaram arredadas figuras como o primeiro rei português, D. Afonso Henriques, o promotor dos Descobrimentos, Infante D. Henrique, ou o poeta Luis de Camões, aparecem Álvaro Cunhal, líder histórico do Partido Comunista Português, e, em terceiro lugar, Aristides Sousa Mendes, o diplomata português que, durante a 2ª Guerra Mundial, salvou a vida a cerca de 30 mil pessoas, na sua maioria judeus, desobedecendo às ordens de Salazar.A imprensa portuguesa deu largo espaço à intensa polémica pública que este concurso suscitou. Também na imprensa brasileira o assunto mereceu algum destaque.O surpreendente aparecimento de Aristides Sousa Mendes no 3º lugar deste concurso foi salientado num artigo do jornalista Elio Gaspari, na "Folha de S. Paulo" e outros jornais brasileiros, intitulado "Nem Salazar nem Cunhal; viva Sousa Mendes".Há semanas, o embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, tinha publicado, no Diário de Notícias, de Lisboa, um artigo sobre o mesmo tema.