Parceiros saem da reunião com Passos sem uma proposta concreta sobre a TSU mas com a convicção de que o assunto não está fechado.
No final do encontro em São Bento, entre o primeiro-ministro e os parceiros que assinaram o acordo de concertação social, João Proença, da UGT, disse ter saído da reunião "com o compromisso que o primeiro-ministro está aberto a discutir a solução" para o dossier da taxa social única (TSU).
No mesmo sentido, João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), remeteu para a próxima segunda-feira, dia em que haverá nova reunião com Passos Coelho, "uma discussão mais aprofundada de eventuais alternativas". Até lá o primeiro-ministro tem o debate quinzenal no Parlamento sexta-feira, dia em que participará também, com Vítor Gaspar, numa reunião do Conselho de Estado.
"Percebeu-se que o primeiro-ministro não considera o assunto fechado", reforçou João Vieira Lopes.
António Saraiva, da CIP, disse também ter saído do encontro "com uma perspectiva de diálogo" e que o próximo passo é tentar "encontrar um caminho diferente" até segunda-feira.
Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo Português, foi o único a antecipar o que apresentará na reunião de segunda-feira. Aos jornalistas, o responsável disse preferir baixar o IVA da restauração e do golf, estimulando assim o consumo, a financiar a baixa da TSU pelo rendimento dos trabalhadores.
Já João Machado, da Confederação dos Agricultores (CAP), sinalizou que se o Governo não recuar o sector poderá devolver aos agricultores os ganhos conquistados com a descida da TSU.
Durante a reunião o líder do Executivo não apresentou qualquer proposta alternativa à alteração da TSU nos moldes em que foi anunciada, ou seja, uma descida de 5,75 pontos para as empresas financiada pelo aumento em 7 pontos das contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores.
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Parceiros saem da reunião com Passos sem uma proposta concreta sobre a TSU mas com a convicção de que o assunto não está fechado.
No final do encontro em São Bento, entre o primeiro-ministro e os parceiros que assinaram o acordo de concertação social, João Proença, da UGT, disse ter saído da reunião "com o compromisso que o primeiro-ministro está aberto a discutir a solução" para o dossier da taxa social única (TSU).
No mesmo sentido, João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), remeteu para a próxima segunda-feira, dia em que haverá nova reunião com Passos Coelho, "uma discussão mais aprofundada de eventuais alternativas". Até lá o primeiro-ministro tem o debate quinzenal no Parlamento sexta-feira, dia em que participará também, com Vítor Gaspar, numa reunião do Conselho de Estado.
"Percebeu-se que o primeiro-ministro não considera o assunto fechado", reforçou João Vieira Lopes.
António Saraiva, da CIP, disse também ter saído do encontro "com uma perspectiva de diálogo" e que o próximo passo é tentar "encontrar um caminho diferente" até segunda-feira.
Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo Português, foi o único a antecipar o que apresentará na reunião de segunda-feira. Aos jornalistas, o responsável disse preferir baixar o IVA da restauração e do golf, estimulando assim o consumo, a financiar a baixa da TSU pelo rendimento dos trabalhadores.
Já João Machado, da Confederação dos Agricultores (CAP), sinalizou que se o Governo não recuar o sector poderá devolver aos agricultores os ganhos conquistados com a descida da TSU.
Durante a reunião o líder do Executivo não apresentou qualquer proposta alternativa à alteração da TSU nos moldes em que foi anunciada, ou seja, uma descida de 5,75 pontos para as empresas financiada pelo aumento em 7 pontos das contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores.