O levantamento inicial apontava para 92 mil toneladas, mas um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), divulgado em Março, indicava 88 mil.
O estudo do LNEC referia que os resíduos da extinta Siderurgia Nacional depositadas nas antigas minas de S. Pedro da Cova são de elevada perigosidade, acrescentando que não obstante as medidas que venham a ser tomadas, talvez “não seja possível eliminar totalmente os riscos” do território onde se encontram os resíduos perigosos”, que pagará uma “fatura muito elevada no tempo”.
Depois de dez anos em que a junta de São Pedro da Cova (PCP) denunciou, sem sucesso, a questão, a intervenção da Comissão de Coordenação da Região Norte, que pediu o estudo do LNEC, acelerou a solução do problema e, a 18 de Março, o eurodeputado Nuno Melo questionou a Comissão Europeia sobre se irá exigir a remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos depositados nas antigas minas. Também no dia 18, o PCP, pronunciou-se sobre a matéria, responsabilizando os “sucessivos governos” do PS e PSD pelo “arrastar” da questão dos resíduos perigosos depositados na freguesia, exigindo a rápida remoção dos mesmos e a descontaminação dos solos.
A 25 de Março, o deputado Altino Bessa, do CDS, disse pretender uma investigação em torno da tonelagem de resíduos transportados da extinta Siderurgia Nacional da Maia para depósito nas antigas minas, alegando que o Estado terá pago o transporte de 327 mil toneladas, ao contrário das 88 mil divulgadas no relatório. “Há aqui suspeita de corrupção de políticos ou gestores públicos e de fraude fiscal”, sublinhou então o parlamentar do CDS, que exigiu ao Ministério do Ambiente, em requerimento, uma investigação sobre a questão dos resíduos.
Já a Quercus pretende “perceber como é que foi autorizado o depósito” de resíduos, admitindo que tenha havido “facilitismo”.
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O levantamento inicial apontava para 92 mil toneladas, mas um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), divulgado em Março, indicava 88 mil.
O estudo do LNEC referia que os resíduos da extinta Siderurgia Nacional depositadas nas antigas minas de S. Pedro da Cova são de elevada perigosidade, acrescentando que não obstante as medidas que venham a ser tomadas, talvez “não seja possível eliminar totalmente os riscos” do território onde se encontram os resíduos perigosos”, que pagará uma “fatura muito elevada no tempo”.
Depois de dez anos em que a junta de São Pedro da Cova (PCP) denunciou, sem sucesso, a questão, a intervenção da Comissão de Coordenação da Região Norte, que pediu o estudo do LNEC, acelerou a solução do problema e, a 18 de Março, o eurodeputado Nuno Melo questionou a Comissão Europeia sobre se irá exigir a remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos depositados nas antigas minas. Também no dia 18, o PCP, pronunciou-se sobre a matéria, responsabilizando os “sucessivos governos” do PS e PSD pelo “arrastar” da questão dos resíduos perigosos depositados na freguesia, exigindo a rápida remoção dos mesmos e a descontaminação dos solos.
A 25 de Março, o deputado Altino Bessa, do CDS, disse pretender uma investigação em torno da tonelagem de resíduos transportados da extinta Siderurgia Nacional da Maia para depósito nas antigas minas, alegando que o Estado terá pago o transporte de 327 mil toneladas, ao contrário das 88 mil divulgadas no relatório. “Há aqui suspeita de corrupção de políticos ou gestores públicos e de fraude fiscal”, sublinhou então o parlamentar do CDS, que exigiu ao Ministério do Ambiente, em requerimento, uma investigação sobre a questão dos resíduos.
Já a Quercus pretende “perceber como é que foi autorizado o depósito” de resíduos, admitindo que tenha havido “facilitismo”.