Uma vez vi escrita uma bela frase ali num muro da penitenciária de Lisboa. Rezava que navegamos sem rumo apesar da bússola (e agora interrompo a prosa para dizer que me irrita o facto de nunca saber escrever bússola e que tive de ir ao priberam que, além de me explicar a grafia certa, me adiantou que a bússola é um aparelho com uma "pequena caixa onde uma agulha magnética gira em torno de um eixo que passa pelo seu centro de gravidade, indicando sempre o sentido norte-sul"; para dizer a verdade a bússola é ainda, não sabia, um instrumento de "medição de azimutes"). Estava eu a dizer que a frase no muro da penitenciária - navegamos sem rumo apesar da bússola - é bem bonita. E é também uma bela carta de princípios para o meu regresso à blogoesfera. Aqui navega-se sem bússola.
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Uma vez vi escrita uma bela frase ali num muro da penitenciária de Lisboa. Rezava que navegamos sem rumo apesar da bússola (e agora interrompo a prosa para dizer que me irrita o facto de nunca saber escrever bússola e que tive de ir ao priberam que, além de me explicar a grafia certa, me adiantou que a bússola é um aparelho com uma "pequena caixa onde uma agulha magnética gira em torno de um eixo que passa pelo seu centro de gravidade, indicando sempre o sentido norte-sul"; para dizer a verdade a bússola é ainda, não sabia, um instrumento de "medição de azimutes"). Estava eu a dizer que a frase no muro da penitenciária - navegamos sem rumo apesar da bússola - é bem bonita. E é também uma bela carta de princípios para o meu regresso à blogoesfera. Aqui navega-se sem bússola.