Third Point e BTG Pactual tentam impugnar divisão do BES

02-11-2014
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Third Point e BTG Pactual tentam impugnar divisão do BES

Lusa

15:10

O fundo de investimento Third Point e o banco BTG Pactual estão entre os obrigacionistas do BES que avançaram com uma acção judicial para impugnar a resolução do BdP de dividir os activos em duas instituições, segundo o Financial Times.

A acção judicial refere a desigualdade de tratamento dos credores do

BES, ao proteger os seniores, que ficaram no 'banco bom' (Novo

Banco), enquanto os credores juniores e os accionistas ficaram no

chamado 'banco mau', onde se concentraram os activos e passivos

considerados tóxicos.

O Expresso tinha noticiado no sábado que um conjunto de

investidores, que considera injusta a decisão do Banco de Portugal (BdP),

tomada há três meses, entregou na sexta-feira uma acção no Tribunal

Administrativo de Lisboa contra o supervisor bancário, que a 3 de

Agosto tomou o controlo do BES.

A acção judicial pretende assim inverter a reestruturação do BES,

numa tentativa dos 'hedge funds' de recuperar parte ou a totalidade

do investimento realizado na emissão de obrigações subordinadas

realizada em Novembro de 2013, no montante de 750 milhões de euros.

Também o The Wall Street Journal noticia que Daniel Loeb, presidente

executivo da Third Point, que representa fundos de investimento que

controlam mais de 40% da dívida júnior, ainda tentou em Julho

"evitar o colapso do BES".

O Expresso dizia ainda que "os investidores alegam não apenas a

inconstitucionalidade da medida como a violação dos princípios da

igualdade e proporcionalidade" na acção judicial, que conta com o

parecer de dois professores catedráticos da Universidade de Direito

de Lisboa, Jorge Miranda e Paulo Otero.

A 3 de Agosto, o BdP tomou o controlo do BES, após o

banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de

euros, e anunciou a separação da instituição. No chamado banco mau ('bad bank'), um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os activos

e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas, enquanto no 'banco bom', o banco de transição que foi designado Novo Banco, ficaram os activos e passivos considerados não problemáticos.

Third Point e BTG Pactual tentam impugnar divisão do BES

Lusa

15:10

O fundo de investimento Third Point e o banco BTG Pactual estão entre os obrigacionistas do BES que avançaram com uma acção judicial para impugnar a resolução do BdP de dividir os activos em duas instituições, segundo o Financial Times.

A acção judicial refere a desigualdade de tratamento dos credores do

BES, ao proteger os seniores, que ficaram no 'banco bom' (Novo

Banco), enquanto os credores juniores e os accionistas ficaram no

chamado 'banco mau', onde se concentraram os activos e passivos

considerados tóxicos.

O Expresso tinha noticiado no sábado que um conjunto de

investidores, que considera injusta a decisão do Banco de Portugal (BdP),

tomada há três meses, entregou na sexta-feira uma acção no Tribunal

Administrativo de Lisboa contra o supervisor bancário, que a 3 de

Agosto tomou o controlo do BES.

A acção judicial pretende assim inverter a reestruturação do BES,

numa tentativa dos 'hedge funds' de recuperar parte ou a totalidade

do investimento realizado na emissão de obrigações subordinadas

realizada em Novembro de 2013, no montante de 750 milhões de euros.

Também o The Wall Street Journal noticia que Daniel Loeb, presidente

executivo da Third Point, que representa fundos de investimento que

controlam mais de 40% da dívida júnior, ainda tentou em Julho

"evitar o colapso do BES".

O Expresso dizia ainda que "os investidores alegam não apenas a

inconstitucionalidade da medida como a violação dos princípios da

igualdade e proporcionalidade" na acção judicial, que conta com o

parecer de dois professores catedráticos da Universidade de Direito

de Lisboa, Jorge Miranda e Paulo Otero.

A 3 de Agosto, o BdP tomou o controlo do BES, após o

banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de

euros, e anunciou a separação da instituição. No chamado banco mau ('bad bank'), um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os activos

e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas, enquanto no 'banco bom', o banco de transição que foi designado Novo Banco, ficaram os activos e passivos considerados não problemáticos.

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