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Afinal, a maior economia do mundo recuou no primeiro trimestre
14:04 Paulo Zacarias Gomes
paulo.gomes@economico.pt
Leitura final conhecida esta sexta-feira aponta para uma cedência de 0,7% no produto dos EUA, face ao mesmo período do ano passado.
A economia norte-americana, a maior do mundo, recuou 0,7% no primeiro trimestre, apesar de a primeira leitura do PIB ter apontado para um crescimento de 0,2%.
A retracção, que foi esta sexta-feira confirmada pelo Departamento do Comércio dos EUA, reflecte o mau tempo que assolou o país no início do ano, além do impacto da apreciação do dólar na atractividade dos produtos dos EUA no estrangeiro.
O valor, ainda assim, saiu melhor do que o esperado pelos economistas sondados pela Bloomberg, que apontavam para um recuo de 0,9%.
À cabeça da má performance esteve o sector exportador, penalizado não apenas pelo dólar forte - que encarece a compra de mercadorias por parte dos parceiros internacionais -, como uma série de greves que afectaram os portos da costa oeste do país.
O trimestre vermelho que marca os meses mais recentes na trajectória de recuperação da maior economia do mundo é visto pela Reserva Federal como temporário, sinalizando que os líderes da política monetária norte-americana acreditam que o ritmo de avanço se manterá apesar deste percalço.
O Fed acompanha a par e passo o ritmo de recuperação da economia (com os olhos postos no mercado de trabalho e no consumo) e na evolução da inflação para decidir quando regressar aos aumentos na taxa de juro.
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Afinal, a maior economia do mundo recuou no primeiro trimestre
14:04 Paulo Zacarias Gomes
paulo.gomes@economico.pt
Leitura final conhecida esta sexta-feira aponta para uma cedência de 0,7% no produto dos EUA, face ao mesmo período do ano passado.
A economia norte-americana, a maior do mundo, recuou 0,7% no primeiro trimestre, apesar de a primeira leitura do PIB ter apontado para um crescimento de 0,2%.
A retracção, que foi esta sexta-feira confirmada pelo Departamento do Comércio dos EUA, reflecte o mau tempo que assolou o país no início do ano, além do impacto da apreciação do dólar na atractividade dos produtos dos EUA no estrangeiro.
O valor, ainda assim, saiu melhor do que o esperado pelos economistas sondados pela Bloomberg, que apontavam para um recuo de 0,9%.
À cabeça da má performance esteve o sector exportador, penalizado não apenas pelo dólar forte - que encarece a compra de mercadorias por parte dos parceiros internacionais -, como uma série de greves que afectaram os portos da costa oeste do país.
O trimestre vermelho que marca os meses mais recentes na trajectória de recuperação da maior economia do mundo é visto pela Reserva Federal como temporário, sinalizando que os líderes da política monetária norte-americana acreditam que o ritmo de avanço se manterá apesar deste percalço.
O Fed acompanha a par e passo o ritmo de recuperação da economia (com os olhos postos no mercado de trabalho e no consumo) e na evolução da inflação para decidir quando regressar aos aumentos na taxa de juro.