Não basta alternar. É preciso aprender com o fracasso do socialismo e mudar: não basta mudar de partido. Por Rui A.
Na verdade, na falência em que se encontram o país e o regime, provocada pelo fracasso do socialismo que nos tem governado e do modelo de Estado Social que lhe é inerente, a alternativa não pode ficar-se pela mera rotatividade entre os dois grandes partidos do regime. Por outras palavras: estamos a assistir ao descalabro de um paradigma político e social que a esquerda nos impôs durante décadas, e a mera alternância no poder não chega. O que resta agora saber é se a direita tem alguma coisa melhor para oferecer, e nesse esforço o PSD terá de ser acompanhado pelo CDS e por todas as forças sociais que não se revêem no socialismo. Se falharem, após o fracasso da esquerda, teremos de mudar de regime para outra coisa qualquer, provavelmente menos agradável do que aquilo que estamos acostumados. Por essa razão, é bom que o PSD e o CDS, que Passos Coelho e Paulo Portas, se deixem dos jogos florais pré-eleitorais de quem anda à cata de mais votos do que o outro, e rapidamente comecem a pensar no que irão fazer ao país no dia seguinte ao das eleições.
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Não basta alternar. É preciso aprender com o fracasso do socialismo e mudar: não basta mudar de partido. Por Rui A.
Na verdade, na falência em que se encontram o país e o regime, provocada pelo fracasso do socialismo que nos tem governado e do modelo de Estado Social que lhe é inerente, a alternativa não pode ficar-se pela mera rotatividade entre os dois grandes partidos do regime. Por outras palavras: estamos a assistir ao descalabro de um paradigma político e social que a esquerda nos impôs durante décadas, e a mera alternância no poder não chega. O que resta agora saber é se a direita tem alguma coisa melhor para oferecer, e nesse esforço o PSD terá de ser acompanhado pelo CDS e por todas as forças sociais que não se revêem no socialismo. Se falharem, após o fracasso da esquerda, teremos de mudar de regime para outra coisa qualquer, provavelmente menos agradável do que aquilo que estamos acostumados. Por essa razão, é bom que o PSD e o CDS, que Passos Coelho e Paulo Portas, se deixem dos jogos florais pré-eleitorais de quem anda à cata de mais votos do que o outro, e rapidamente comecem a pensar no que irão fazer ao país no dia seguinte ao das eleições.