Brasileiros e árabes competem no mercado de transferências

31-01-2013
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Corinthians está entre os mais gastadores. Empresário fala de fenómenos diferentes.

Se um reforço do Paris Saint-Germain como o brasileiro Lucas Moura é apresentado no Museu de Arte Islâmica em Doha, no Qatar, algo parece deslocado: alguns parisienses escolheriam o Louvre para a cerimónia; outros, mais conservadores, poderiam optar pelo estádio. Porém, sendo o clube francês um dos exemplos modernos da presença de capitais árabes no futebol, sob a liderança do qatari Nasser Al Khelaifi, tudo se torna compreensível. Mas os árabes não estão sós e o Brasil também investe.

"São fenómenos diferentes", distingue Carlos Gonçalves, empresário do treinador André Villas-Boas. "Os brasileiros têm agido mais no mercado para contratar compatriotas, em muitos casos figuras de renome que regressam, um ou outro em final de carreira que, no futebol europeu, até já era suplente. Para os europeus e, em especial, no que diz respeito aos portugueses, torna-se cada vez mais difícil trazer jogadores do Brasil, pois o mercado está inflacionado. Se a qualidade média do jogador não baixar, cada vez será mais difícil contratar."

Corinthians está entre os mais gastadores. Empresário fala de fenómenos diferentes.

Se um reforço do Paris Saint-Germain como o brasileiro Lucas Moura é apresentado no Museu de Arte Islâmica em Doha, no Qatar, algo parece deslocado: alguns parisienses escolheriam o Louvre para a cerimónia; outros, mais conservadores, poderiam optar pelo estádio. Porém, sendo o clube francês um dos exemplos modernos da presença de capitais árabes no futebol, sob a liderança do qatari Nasser Al Khelaifi, tudo se torna compreensível. Mas os árabes não estão sós e o Brasil também investe.

"São fenómenos diferentes", distingue Carlos Gonçalves, empresário do treinador André Villas-Boas. "Os brasileiros têm agido mais no mercado para contratar compatriotas, em muitos casos figuras de renome que regressam, um ou outro em final de carreira que, no futebol europeu, até já era suplente. Para os europeus e, em especial, no que diz respeito aos portugueses, torna-se cada vez mais difícil trazer jogadores do Brasil, pois o mercado está inflacionado. Se a qualidade média do jogador não baixar, cada vez será mais difícil contratar."

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