Já não é novidade. Passos conseguiu bater Santana no campeonato do “Mais Curto Estado de Graça de Sempre†pós-PREC.
Também não é novidade que sucessivos governos foram entregando poder nas mãos de privados, ou de instituições internacionais de democraticidade duvidosa que, a pretexto de dÃvidas e compromissos não sufragados nem discutidos pelas pessoas governadas, vão desmantelando a Democracia que se tentou instalar em Abril.
Mas quando escrevo “privados” não falo de empresários, pequenos e médios empreendedores. Não falo de comerciantes nem dos verdadeiros trabalhadores-patrões deste paÃs. Não falo portanto de uma classe média, cada vez mais diluida na média-baixa, a passos largos da baixa-baixa, devido à s investidas da classe a que pretendo aludir: refiro-me a uma Alta-Nobreza que começa nos grandes financeiros da especulação, passa pelos accionistas das mutlinacionais proto-monopolistas e termina no cacique nacional e local da grande construtora ou da empresa prestadora de serviços do primo da tia da cunhada do avô do padrinho do acessor. Essa Alta-Nobreza, diz-se agora, não é rica, é trabalhadora! Mas uma coisa já há muito se sabe: odeia pagar impostos!
E nesse designio, está apostada em fazer pagar mais e mais os seus sucessores na cadeia alimentar-social. Utiliza, para isso, a pressão (já para não falar da presença “fÃsicaâ€) nos governos que nos têm desgovernado.
Simplista? Conspirativo?
Provavelmente muitos de vós, há uns tempos atrás, dir-me-iam que sim.
Mas voltando a este caso especÃfico, o do Passos, a novidade está na imaturidade com que as medidas e posições anunciadas durante a campanha eleitoral têm vindo a ser contrariadas, desmentidas. Estes sim, são os verdadeiros desvios colossais. A que já nos habituámos nos governos PSD/PS/CDS e que me criam algumas dificuldades em compreender quem continua a votar nos mesmos de sempre.
No entanto, é com honesto regozijo que vejo muitos arrependidos. Acordaram! Ainda vêm muito a tempo!
Agora, lutemos!
Mas com a consciência de que a nossa Democracia (= paz, pão, educação, saúde, habitação + liberdade de opinião) está a ser desmantelada em nome de uma dÃvida. Em grande parte, ilegÃtima. Porque foi contraÃda em benefÃcio de uns poucos-quase-nenhuns e porque está a desencadear a terceiro-mundialização do paÃs.
Mas venham também com a consciência de que juntos podemos alcançar resultados.
E é o próprio Passos quem dá sinais de ter compreendido que as massas podem criar ondas de mudança, de progresso social e polÃtico. E, estando a mando da Alta-Nobreza que não quer pagar a própria dÃvida, tem medo dos que nada devem, e nada temem. E por isso foge para a frente. Dá o corpo à s balas, antes sequer de haver prognóstico de elas virem a ser disparadas.
A gafes e tumultos intrÃnsecos à gestão da comunicação do governo (que baixam ao nivel da ameaçazinha infantil do “se tu fazes queixa à mamã de que eu ando a aumentar os impostos e a desdemocratizar o paÃs, nunca mais te deixo brincar à s manifestaçõesâ€) já o PSD nos tinha habituado com Santana. Mas será que havia necessidade de tanto afinco para o destronar do pódio da patetice?
Já não é novidade. Passos conseguiu bater Santana no campeonato do “Mais Curto Estado de Graça de Sempre†pós-PREC.
Também não é novidade que sucessivos governos foram entregando poder nas mãos de privados, ou de instituições internacionais de democraticidade duvidosa que, a pretexto de dÃvidas e compromissos não sufragados nem discutidos pelas pessoas governadas, vão desmantelando a Democracia que se tentou instalar em Abril.
Mas quando escrevo “privados” não falo de empresários, pequenos e médios empreendedores. Não falo de comerciantes nem dos verdadeiros trabalhadores-patrões deste paÃs. Não falo portanto de uma classe média, cada vez mais diluida na média-baixa, a passos largos da baixa-baixa, devido à s investidas da classe a que pretendo aludir: refiro-me a uma Alta-Nobreza que começa nos grandes financeiros da especulação, passa pelos accionistas das mutlinacionais proto-monopolistas e termina no cacique nacional e local da grande construtora ou da empresa prestadora de serviços do primo da tia da cunhada do avô do padrinho do acessor. Essa Alta-Nobreza, diz-se agora, não é rica, é trabalhadora! Mas uma coisa já há muito se sabe: odeia pagar impostos!
E nesse designio, está apostada em fazer pagar mais e mais os seus sucessores na cadeia alimentar-social. Utiliza, para isso, a pressão (já para não falar da presença “fÃsicaâ€) nos governos que nos têm desgovernado.
Simplista? Conspirativo?
Provavelmente muitos de vós, há uns tempos atrás, dir-me-iam que sim.
Mas voltando a este caso especÃfico, o do Passos, a novidade está na imaturidade com que as medidas e posições anunciadas durante a campanha eleitoral têm vindo a ser contrariadas, desmentidas. Estes sim, são os verdadeiros desvios colossais. A que já nos habituámos nos governos PSD/PS/CDS e que me criam algumas dificuldades em compreender quem continua a votar nos mesmos de sempre.
No entanto, é com honesto regozijo que vejo muitos arrependidos. Acordaram! Ainda vêm muito a tempo!
Agora, lutemos!
Mas com a consciência de que a nossa Democracia (= paz, pão, educação, saúde, habitação + liberdade de opinião) está a ser desmantelada em nome de uma dÃvida. Em grande parte, ilegÃtima. Porque foi contraÃda em benefÃcio de uns poucos-quase-nenhuns e porque está a desencadear a terceiro-mundialização do paÃs.
Mas venham também com a consciência de que juntos podemos alcançar resultados.
E é o próprio Passos quem dá sinais de ter compreendido que as massas podem criar ondas de mudança, de progresso social e polÃtico. E, estando a mando da Alta-Nobreza que não quer pagar a própria dÃvida, tem medo dos que nada devem, e nada temem. E por isso foge para a frente. Dá o corpo à s balas, antes sequer de haver prognóstico de elas virem a ser disparadas.
A gafes e tumultos intrÃnsecos à gestão da comunicação do governo (que baixam ao nivel da ameaçazinha infantil do “se tu fazes queixa à mamã de que eu ando a aumentar os impostos e a desdemocratizar o paÃs, nunca mais te deixo brincar à s manifestaçõesâ€) já o PSD nos tinha habituado com Santana. Mas será que havia necessidade de tanto afinco para o destronar do pódio da patetice?