No ano de 983 deve ter sido a povoação tomada pelos Mouros, para depois ser reconquistada no reinado de D. Sancho II. Após a reconquista cristã, e com vista ao repovoamento das zonas devastadas do Além-Tejo, largas foram as doações que os monarcas fizeram a nobres, ordens militares e religiosas.
Inclinamo-nos para a hipótese de que Malcabrom era, de facto, um lugar diferente de Vila Alva. Há referências várias à sua mata e à sua fonte. Tratar-se ia do local onde, possivelmente, se teria dado o povoamento romano. Perdendo pouco a pouco a sua importância, viria a ser abandonado por outro próximo, onde se teria edificado a actual povoação e a primeira igreja da invocação de Santa Maria e que, porventura, teria recebido o nome do primitivo lugar. Posteriormente, esta nova povoação seria chamada Vila Alva, ficando o topónimo antigo a referir apenas algumas herdades do seu termo.
Na carta do escambo feito entre el-rei D. Dinis e D. Estefânia Alvarenga e seu filho Martinho Mendes ( Agosto de 1305 ), a dado passo lê-se: « escambou para todo o sempre ao dito Senhor Rey o seu logar de Malcabrom que ora chamam Villalva » .
O topónimo Malcabrão, ainda hoje subsiste e nome de herdade das redondezas, aparece muitas vezes em documentos medievais. Em alguns deles parece designar um local diferente de Vila Alva. Numa carta de doação que D. Dinis faz a sua sobrinha D. Isabel ( 24 de Janeiro de 1315 ) lê-se: « dou e dou a ella as minhas villas e lugares de ... Alvito e villa nova com a minha quinta que chamam Água de Peixes e a Vedigueira e Malcabrom e Villalva e Villa Ruiva e Santo Covado e Benalbergue ...» , ao passo que noutros parece indicar a mesma povoação.
Crê-se que o topónimo vila terá derivado de alguma villa rústica romana existente no local, a julgar pelo achado de moedas romanas na zona de Malcabrão, perto da localidade.
Vila Alva , data de tempos pré-históricos. São disso testemunho algumas antas que ainda se encontram nas proximidades da povoação, uma delas situada na herdade de Antas de Cima e a outra na herdade da Fareloa.
No ano de 983 deve ter sido a povoação tomada pelos Mouros, para depois ser reconquistada no reinado de D. Sancho II. Após a reconquista cristã, e com vista ao repovoamento das zonas devastadas do Além-Tejo, largas foram as doações que os monarcas fizeram a nobres, ordens militares e religiosas.
Inclinamo-nos para a hipótese de que Malcabrom era, de facto, um lugar diferente de Vila Alva. Há referências várias à sua mata e à sua fonte. Tratar-se ia do local onde, possivelmente, se teria dado o povoamento romano. Perdendo pouco a pouco a sua importância, viria a ser abandonado por outro próximo, onde se teria edificado a actual povoação e a primeira igreja da invocação de Santa Maria e que, porventura, teria recebido o nome do primitivo lugar. Posteriormente, esta nova povoação seria chamada Vila Alva, ficando o topónimo antigo a referir apenas algumas herdades do seu termo.
Na carta do escambo feito entre el-rei D. Dinis e D. Estefânia Alvarenga e seu filho Martinho Mendes ( Agosto de 1305 ), a dado passo lê-se: « escambou para todo o sempre ao dito Senhor Rey o seu logar de Malcabrom que ora chamam Villalva » .
O topónimo Malcabrão, ainda hoje subsiste e nome de herdade das redondezas, aparece muitas vezes em documentos medievais. Em alguns deles parece designar um local diferente de Vila Alva. Numa carta de doação que D. Dinis faz a sua sobrinha D. Isabel ( 24 de Janeiro de 1315 ) lê-se: « dou e dou a ella as minhas villas e lugares de ... Alvito e villa nova com a minha quinta que chamam Água de Peixes e a Vedigueira e Malcabrom e Villalva e Villa Ruiva e Santo Covado e Benalbergue ...» , ao passo que noutros parece indicar a mesma povoação.
Crê-se que o topónimo vila terá derivado de alguma villa rústica romana existente no local, a julgar pelo achado de moedas romanas na zona de Malcabrão, perto da localidade.
Vila Alva , data de tempos pré-históricos. São disso testemunho algumas antas que ainda se encontram nas proximidades da povoação, uma delas situada na herdade de Antas de Cima e a outra na herdade da Fareloa.