Algibeira: na luz a prumo

04-07-2009
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MarkoSe as mãos pudessem (as tuas,as minhas) rasgar o nevoeiro,entrar na luz a prumo.Se a voz viesse. Não uma qualquer:a tua, e na manhã voasse.E de júbilo cantasse.Com as tuas mãos, e as minhas,pudesse entrar no azul, qualquerazul: o do mar,o do céu, o da rasteirinha cançãoda água corrente. E com elas subisse.(A ave, as mãos, a voz.)E fossem chama. Quase.Eugénio de AndradeKaori Muraji toca a Gnossienne No.1 de Satie


MarkoSe as mãos pudessem (as tuas,as minhas) rasgar o nevoeiro,entrar na luz a prumo.Se a voz viesse. Não uma qualquer:a tua, e na manhã voasse.E de júbilo cantasse.Com as tuas mãos, e as minhas,pudesse entrar no azul, qualquerazul: o do mar,o do céu, o da rasteirinha cançãoda água corrente. E com elas subisse.(A ave, as mãos, a voz.)E fossem chama. Quase.Eugénio de AndradeKaori Muraji toca a Gnossienne No.1 de Satie

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