Entrevista de Inês David Bastos a Helena Pinto, deputada do Bloco de EsquerdaQuais as áreas a que pretende dedicar-se enquanto deputada?A minha experiência e o trabalho que realizei está muito ligado às questões sociais, à luta contra a pobreza e a exclusão social, aos direitos das mulheres e ao papel dos movimentos cívicos.Há alguma proposta que considere prioritária?Combater aquela que é uma das maiores facturas sociais impostas por três anos de governação da direita a privatização da gestão de 31 hospitais públicos. A qualidade de um serviço público de saúde é uma das condições que define a democracia.A bancada do BE deve manter o princípio da rotatividade?O facto de o grupo ter aumentado para oito deputados e de ser à partida paritário não coloca com a mesma premência a questão da rotatividade. No entanto, em matérias em que exista a necessidade de pessoas que tragam uma mais valia técnica, como a saúde, penso que ela terá lugar.Acha que a convivência com o PS, que detém maioria absoluta, será fácil?Será uma convivência política. Estaremos disponíveis para contribuir para a resolução dos grandes problemas nacionais, como o desemprego, a exclusão social, a educação e a saúde. Faremos sempre oposição às propostas que vão no sentido do continuismo político das medidas neo-liberais.Que propostas do PS o Bloco nunca apoiará?As privatizações na saúde, o aumento de impostos, a submissão ao PEC e o não compromisso sobre a data para o referendo ao aborto.O salário dos deputados deve ser aumentado?A prioridade deve ser a actualização do salário dos trabalhadores.O BE deve avançar com a proposta do casamento entre homossexuais?Somos favoráveis a uma alteração da legislação em vigor, conformando-a com o preceito constitucional de não discriminação em função da orientação sexual.O BE tem terreno para crescer mais?Claro, o BE é uma força em crescimento porque corresponde aos ensejos de uma nova esquerda em Portugal.Publicada no Diário de Notícias.
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Entrevista de Inês David Bastos a Helena Pinto, deputada do Bloco de EsquerdaQuais as áreas a que pretende dedicar-se enquanto deputada?A minha experiência e o trabalho que realizei está muito ligado às questões sociais, à luta contra a pobreza e a exclusão social, aos direitos das mulheres e ao papel dos movimentos cívicos.Há alguma proposta que considere prioritária?Combater aquela que é uma das maiores facturas sociais impostas por três anos de governação da direita a privatização da gestão de 31 hospitais públicos. A qualidade de um serviço público de saúde é uma das condições que define a democracia.A bancada do BE deve manter o princípio da rotatividade?O facto de o grupo ter aumentado para oito deputados e de ser à partida paritário não coloca com a mesma premência a questão da rotatividade. No entanto, em matérias em que exista a necessidade de pessoas que tragam uma mais valia técnica, como a saúde, penso que ela terá lugar.Acha que a convivência com o PS, que detém maioria absoluta, será fácil?Será uma convivência política. Estaremos disponíveis para contribuir para a resolução dos grandes problemas nacionais, como o desemprego, a exclusão social, a educação e a saúde. Faremos sempre oposição às propostas que vão no sentido do continuismo político das medidas neo-liberais.Que propostas do PS o Bloco nunca apoiará?As privatizações na saúde, o aumento de impostos, a submissão ao PEC e o não compromisso sobre a data para o referendo ao aborto.O salário dos deputados deve ser aumentado?A prioridade deve ser a actualização do salário dos trabalhadores.O BE deve avançar com a proposta do casamento entre homossexuais?Somos favoráveis a uma alteração da legislação em vigor, conformando-a com o preceito constitucional de não discriminação em função da orientação sexual.O BE tem terreno para crescer mais?Claro, o BE é uma força em crescimento porque corresponde aos ensejos de uma nova esquerda em Portugal.Publicada no Diário de Notícias.