O BAR DO OSSIAN: O VÉU DOS DESERTOS

02-10-2009
marcar artigo


Gigantes e Moinhos, Carla RibeiroEu sou o véu dos desertosQue contemplam o infinito sob os olhos da renúnciaE a praia que acolhe o corpo dos distintos exiladosQue morreram sob o ventre do meu primórdio abissal.Sou o cântico moribundo que se estendeNa confirmação dos lábios do antigo profetaE a miragem de um oásis mais para lá que o absurdoOnde os silêncios se entrecruzam como rosasCrucificadas na roda do destino.Sou o tormento dos deusesE o flagelo dos incautos que mergulharam dentro de mim,O monstro que se distingue pelo porte dos rochedosOnde os olhos do absoluto são ânsia de extrema-unçãoE os mundos para lá do mundo são o segredo do olhar.Eu sou a canção dos mortosNo tormento da memória que influi nas asas do serE a centúria dos momentos profetizados no fogoDe um oráculo sacrificado em sombras de presságio,A noite das descobertas desfalecidas na mortalhaDe um império abandonado nos crepúsculos de ninguém.


Gigantes e Moinhos, Carla RibeiroEu sou o véu dos desertosQue contemplam o infinito sob os olhos da renúnciaE a praia que acolhe o corpo dos distintos exiladosQue morreram sob o ventre do meu primórdio abissal.Sou o cântico moribundo que se estendeNa confirmação dos lábios do antigo profetaE a miragem de um oásis mais para lá que o absurdoOnde os silêncios se entrecruzam como rosasCrucificadas na roda do destino.Sou o tormento dos deusesE o flagelo dos incautos que mergulharam dentro de mim,O monstro que se distingue pelo porte dos rochedosOnde os olhos do absoluto são ânsia de extrema-unçãoE os mundos para lá do mundo são o segredo do olhar.Eu sou a canção dos mortosNo tormento da memória que influi nas asas do serE a centúria dos momentos profetizados no fogoDe um oráculo sacrificado em sombras de presságio,A noite das descobertas desfalecidas na mortalhaDe um império abandonado nos crepúsculos de ninguém.

marcar artigo