Ciberjus: Mais vale zêlo que parecê-lo. I grant it !

17-06-2005
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Teria sido bem mais fácil aplicar o aforismo de Grant, o de não conhecer forma mais expedita de revogar leis iníquas do que o seu escrupuloso cumprimento.Sugestiva, a evocação de Grant sobre a melhor forma de revogar uma má lei, trazida pelo Dr. João Henrique Gomes de Sousa, no jornal O Público.Os argumentos ad absurdum ajudam a chegar mais perto do âmago.Vejam a "greve de zêlo". Afinal, significa não trabalhar (ou não fosse greve) se houver de labutar com respeito religioso e meticuloso pelas regras impostas (zêlo) a um ofício.Ao fim e ao cabo, a propósito da férias judicias: mais vale zêlo do que parecê-lo !Como se tem ouvido nos comentários, em boa e venturosa hora aparecidos nos Donos da Opinião, parece que a importância destas medidas, consistirá em "dar um sinal " à sociedade. Eis uma componente semiótica da política. E se fosse só uma componente ! Mas parece ser o todo.E semiótica por semiótica, ocorre-me a lembrança um aluno de Literatura, da Fac. de Letras de Lisboa que num exame só falava da "semi-visão" do texto.Acho que ele tinha razão: a semiótica, na política, é mesmo a semi-visão da questão !

Teria sido bem mais fácil aplicar o aforismo de Grant, o de não conhecer forma mais expedita de revogar leis iníquas do que o seu escrupuloso cumprimento.Sugestiva, a evocação de Grant sobre a melhor forma de revogar uma má lei, trazida pelo Dr. João Henrique Gomes de Sousa, no jornal O Público.Os argumentos ad absurdum ajudam a chegar mais perto do âmago.Vejam a "greve de zêlo". Afinal, significa não trabalhar (ou não fosse greve) se houver de labutar com respeito religioso e meticuloso pelas regras impostas (zêlo) a um ofício.Ao fim e ao cabo, a propósito da férias judicias: mais vale zêlo do que parecê-lo !Como se tem ouvido nos comentários, em boa e venturosa hora aparecidos nos Donos da Opinião, parece que a importância destas medidas, consistirá em "dar um sinal " à sociedade. Eis uma componente semiótica da política. E se fosse só uma componente ! Mas parece ser o todo.E semiótica por semiótica, ocorre-me a lembrança um aluno de Literatura, da Fac. de Letras de Lisboa que num exame só falava da "semi-visão" do texto.Acho que ele tinha razão: a semiótica, na política, é mesmo a semi-visão da questão !

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