Legalização da prostituição, casamento e adopção por homossexuais, quadro legal para os transsexuais e direitos LGBT (seja lá o que isso signifique...). Eis os temas que dominaram o XVI Congresso da JS, que elegeu este fim de semana novo líder. Sintomático? Muito.As jotas são frequentemente criticadas por andar a reboque dos partidos, sem marcar posição. E vai daí, a JS quis agarrar uma mão cheia de bandeiras, considerando que quanto mais polémicas, melhor. Atentando ao conclave dos jovens socialistas e à sua actuação nos últimos tempos - desde a participação em marchas LGBT às conferências sobre casamentos homossexuais - concluo que as prioridades da JS estão longe de respeitar as verdadeiras preocupações que atemorizam os jovens portugueses.Quando uma juventude partidária relega para segundo plano a própria juventude e a igualdade e dignidade daquela em matéria de Educação, Emprego, Habitação, Saúde, Cultura, Cidadania, Associativismo, etc, é grave. Quando uma juventude partidária cinge a sua agenda política em função da mediatização que determinadas tomadas de posição possam dar, é muito grave. É porque não está convicta do alcance que a sua voz e a sua actuação podem ter na sociedade. É porque é movida a coisa diversa do interesse dos jovens, é porque aprecia mais a política de show-off que a defesa das verdadeiras políticas de juventude. Gravíssimo, digo eu!...Em nome da igualdade - porventura o suprasumo dos princípios - a JS dedica-se a assuntos respeitantes a minorias, não se dando conta de que menospreza a maioria dos portugueses e as suas desigualdades (bem mais graves) que à mercê do Governo socialista grassam neste país.
Categorias
Entidades
Legalização da prostituição, casamento e adopção por homossexuais, quadro legal para os transsexuais e direitos LGBT (seja lá o que isso signifique...). Eis os temas que dominaram o XVI Congresso da JS, que elegeu este fim de semana novo líder. Sintomático? Muito.As jotas são frequentemente criticadas por andar a reboque dos partidos, sem marcar posição. E vai daí, a JS quis agarrar uma mão cheia de bandeiras, considerando que quanto mais polémicas, melhor. Atentando ao conclave dos jovens socialistas e à sua actuação nos últimos tempos - desde a participação em marchas LGBT às conferências sobre casamentos homossexuais - concluo que as prioridades da JS estão longe de respeitar as verdadeiras preocupações que atemorizam os jovens portugueses.Quando uma juventude partidária relega para segundo plano a própria juventude e a igualdade e dignidade daquela em matéria de Educação, Emprego, Habitação, Saúde, Cultura, Cidadania, Associativismo, etc, é grave. Quando uma juventude partidária cinge a sua agenda política em função da mediatização que determinadas tomadas de posição possam dar, é muito grave. É porque não está convicta do alcance que a sua voz e a sua actuação podem ter na sociedade. É porque é movida a coisa diversa do interesse dos jovens, é porque aprecia mais a política de show-off que a defesa das verdadeiras políticas de juventude. Gravíssimo, digo eu!...Em nome da igualdade - porventura o suprasumo dos princípios - a JS dedica-se a assuntos respeitantes a minorias, não se dando conta de que menospreza a maioria dos portugueses e as suas desigualdades (bem mais graves) que à mercê do Governo socialista grassam neste país.