Praça Stephens: O Francisco Louçã vai pôr ou tirar a gravata...?

28-06-2009
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(foto surripiada ao Água Lisa)Pode parecer questão de somenos, mas a verdade é que da sua resposta se poderá concluir dos destinos do BE... sim, todos sabemos da "decisão" que foi instituindo a opção do "preconceito do anti-preconceito", uma espécie de recaída no centralismo democrático de uns tantos e logo aceite por outros tantos, filhos pródigos das concepções "mais vale estar por dentro" do que ser corrido, na esteira da Joana... Foi, pode dizer-se, o tempo da contestação, do "partido do protesto", incapaz de tomar de assalto um ninho de metralhadoras mas apto a vociferar a luta anti-capitalista mesmo que à custa da estafada berraria em frente aos vidros dos bancos.Sem embargo do desvelo da comunicação social, a verdade é que, 10 anos depois, tais atitudes e concepções não resolveram um só dos problemas reais dos trabalhadores, já lá dizia o "Barnabé"...lembram-se? "Bon chic, bon genre", mas a revolução continua por fazer...Daí que me pareça que o Francisco está a pôr a gravata, a romper com o "partido de protesto" e a comprometer-se a fazer um rol de promessas num programa de governo...edição de luxo, não em papel pardo...Ou seja, a procurar percorrer o caminho da implantação de um partido nacional que o PS e o PCP até agora não têm permitido...estribando-se em sectores intelectuais ainda ungidos pelo já redito "preconceito do anti-preconceito" e sacando das candeias para descortinarem os guias operários, que usam gravata quando se justifica, mas que os dirigentes do BE só conhecem de vista... Francisco coloca a gravata para poder dizer com a direita que "quer tirar a maioria absoluta ao PS", assim mandando às malvas a estratégia que confunde com a táctica... e soletrando maviosamente que "o PS é o inimigo principal do BE"...!?! Como diz o Vital Moreira, trata-se de obsessão (1) , (2)...E sobre a "convergência das esquerdas", não será que o BE desapertou a gravata e de forma cavilosa e oportuna não se terá esquecido das esquerdas maiores, precisamente o PS e o PCP, ou as sondagens já valem pelos resultados...? Talvez não fosse pior ler o João Tunes no Água Lisa...é bom aprender, aprender sempre.Cá por mim, o Francisco vai render-se à gravata, o mesmo é dizer, ao "mainstream"..."escovar" o Zé Sá Fernandes é bem típico de um dirigente de partido clássico, ou melhor, nem todos,... que o PS ainda se vai aguentando na tolerância...quero crer...E vai render-se à gravata porque vai querer mendigar os votos de protesto misturados com os votos dos realmente descontentes...e nestes, é melhor ser realista, aprender com os que querem ver os seus problemas resolvidos,os reais..., a pobreza, o desemprego, a doença, a falta de habitação condigna...O Francisco vai render-se à gravata porque isso é apenas um pormenor...Para crescer, sustentada e responsavelmente, vai ter de estar apto a beber do fel que escorre da disponibilidade de dirigir um partido que deve tentar dialogar com toda a esquerda para impedir o regresso da direita ao governo da câmara de Lisboa ou, pior, do país.Ao invés, se o BE se arrogar do preconceito e rejeitar, como vem dizendo, ser participante nas decisões que o país pode carecer, então que se prepare para o deslise pela colina dos maus resultados...É que os seus apoiantes nunca lhe perdoarão que seja cúmplice no regresso da direita!E aí,tarde demais, ao Francisco já de nada serve a gravata.Osvaldo Castro

(foto surripiada ao Água Lisa)Pode parecer questão de somenos, mas a verdade é que da sua resposta se poderá concluir dos destinos do BE... sim, todos sabemos da "decisão" que foi instituindo a opção do "preconceito do anti-preconceito", uma espécie de recaída no centralismo democrático de uns tantos e logo aceite por outros tantos, filhos pródigos das concepções "mais vale estar por dentro" do que ser corrido, na esteira da Joana... Foi, pode dizer-se, o tempo da contestação, do "partido do protesto", incapaz de tomar de assalto um ninho de metralhadoras mas apto a vociferar a luta anti-capitalista mesmo que à custa da estafada berraria em frente aos vidros dos bancos.Sem embargo do desvelo da comunicação social, a verdade é que, 10 anos depois, tais atitudes e concepções não resolveram um só dos problemas reais dos trabalhadores, já lá dizia o "Barnabé"...lembram-se? "Bon chic, bon genre", mas a revolução continua por fazer...Daí que me pareça que o Francisco está a pôr a gravata, a romper com o "partido de protesto" e a comprometer-se a fazer um rol de promessas num programa de governo...edição de luxo, não em papel pardo...Ou seja, a procurar percorrer o caminho da implantação de um partido nacional que o PS e o PCP até agora não têm permitido...estribando-se em sectores intelectuais ainda ungidos pelo já redito "preconceito do anti-preconceito" e sacando das candeias para descortinarem os guias operários, que usam gravata quando se justifica, mas que os dirigentes do BE só conhecem de vista... Francisco coloca a gravata para poder dizer com a direita que "quer tirar a maioria absoluta ao PS", assim mandando às malvas a estratégia que confunde com a táctica... e soletrando maviosamente que "o PS é o inimigo principal do BE"...!?! Como diz o Vital Moreira, trata-se de obsessão (1) , (2)...E sobre a "convergência das esquerdas", não será que o BE desapertou a gravata e de forma cavilosa e oportuna não se terá esquecido das esquerdas maiores, precisamente o PS e o PCP, ou as sondagens já valem pelos resultados...? Talvez não fosse pior ler o João Tunes no Água Lisa...é bom aprender, aprender sempre.Cá por mim, o Francisco vai render-se à gravata, o mesmo é dizer, ao "mainstream"..."escovar" o Zé Sá Fernandes é bem típico de um dirigente de partido clássico, ou melhor, nem todos,... que o PS ainda se vai aguentando na tolerância...quero crer...E vai render-se à gravata porque vai querer mendigar os votos de protesto misturados com os votos dos realmente descontentes...e nestes, é melhor ser realista, aprender com os que querem ver os seus problemas resolvidos,os reais..., a pobreza, o desemprego, a doença, a falta de habitação condigna...O Francisco vai render-se à gravata porque isso é apenas um pormenor...Para crescer, sustentada e responsavelmente, vai ter de estar apto a beber do fel que escorre da disponibilidade de dirigir um partido que deve tentar dialogar com toda a esquerda para impedir o regresso da direita ao governo da câmara de Lisboa ou, pior, do país.Ao invés, se o BE se arrogar do preconceito e rejeitar, como vem dizendo, ser participante nas decisões que o país pode carecer, então que se prepare para o deslise pela colina dos maus resultados...É que os seus apoiantes nunca lhe perdoarão que seja cúmplice no regresso da direita!E aí,tarde demais, ao Francisco já de nada serve a gravata.Osvaldo Castro

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