Entre 2002 e 2006, a riqueza criada em Portugal e enviada para fora do país mais do que duplicou, segundo um estudo feito pelo economista e ex-deputado comunista Eugénio Rosa
Riqueza transferida para fora do país mais do que duplicou
«Os dois anos do governo de Sócrates, a parcela líquida da riqueza criada em Portugal que foi transferida para fora do país [RNB] aumentou 113,4 por cento, passando 2.894 milhões de euros para 6.177,5 milhões de euros», pode ler-se no documento.
O rendimento nacional bruto (RNB) exclui do valor do PIB o rendimento de não residentes em Portugal e adiciona o rendimento obtido no estrangeiro pelos residentes em Portugal.
Se nestes valores do RNB for considerado apenas o valor transferido para fora do país, esse número representa quase 12 por cento do PIB, reflectindo, segundo Eugénio Rosa, «o crescente domínio da economia portuguesa pelos grandes grupos económicos estrangeiros».
A análise do economista assenta nos dados do Instituto Nacional de Estatística.
A sua análise mostra ainda que entre 2004 e 2006 o PIB por habitante subiu um por cento, enquanto o RNB caiu um por cento.
As multinacionais ou os serviços prestados em Portugal por não residentes são exemplos de casos em que o rendimento é contabilizado no PIB mas excluído do RNB.
Lusa/SOL
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Entre 2002 e 2006, a riqueza criada em Portugal e enviada para fora do país mais do que duplicou, segundo um estudo feito pelo economista e ex-deputado comunista Eugénio Rosa
Riqueza transferida para fora do país mais do que duplicou
«Os dois anos do governo de Sócrates, a parcela líquida da riqueza criada em Portugal que foi transferida para fora do país [RNB] aumentou 113,4 por cento, passando 2.894 milhões de euros para 6.177,5 milhões de euros», pode ler-se no documento.
O rendimento nacional bruto (RNB) exclui do valor do PIB o rendimento de não residentes em Portugal e adiciona o rendimento obtido no estrangeiro pelos residentes em Portugal.
Se nestes valores do RNB for considerado apenas o valor transferido para fora do país, esse número representa quase 12 por cento do PIB, reflectindo, segundo Eugénio Rosa, «o crescente domínio da economia portuguesa pelos grandes grupos económicos estrangeiros».
A análise do economista assenta nos dados do Instituto Nacional de Estatística.
A sua análise mostra ainda que entre 2004 e 2006 o PIB por habitante subiu um por cento, enquanto o RNB caiu um por cento.
As multinacionais ou os serviços prestados em Portugal por não residentes são exemplos de casos em que o rendimento é contabilizado no PIB mas excluído do RNB.
Lusa/SOL