UniverCidade: betão ou educação?

16-06-2005
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Ainda não consegui ler os programas dos partidos.Mas lamento que sobre educação pouco se tenha falado (apesar de haver por aí um suposto "choque tecnológico").Assim, a leitura dos sinais torna-se alarmante.Especialmente quando comparados com a realidade que pode ser lida quase dia a dia:"Portugal, que em 1991 já estava atrasado em matéria de escolaridade face à média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), aumentou esse atraso até 2002, apesar dos progressos registados na escolaridade nacional, indica um estudo do economista Eugénio Rosa. Em 2002, 65% dos portugueses entre os 25 e os 34 anos tinham o ensino básico ou menos, praticamente o triplo dos 22% de média da OCDE, garante o autor baseando- -se em dados daquela entidade. Ainda segundo o estudo, revelado pela Lusa, os que tinham cursos superiores em Portugal nesta faixa etária eram 15%, cerca de metade da média da OCDE (28%). Considerando a população em idade activa (25 aos 64 anos), Eugénio Rosa indica que a percentagem de pessoas que possuíam curso superior em Portugal aumentou 2 pontos percentuais (pp) entre 1991 e 2002, para nove por cento, enquanto a média da OCDE cresceu 5 pp, para 23%. No mesmo período, o peso de pessoas dos 25 aos 64 anos com curso superior cresceu 9 pp na Irlanda, para 25%. " "O economista cita estudos da OCDE que indicam que um trabalhador com ensino superior produz em média entre 114,5 e 145,7% mais do que um trabalhador que não tenha mais do que a escolaridade básica, isto é, mais do dobro, e que um trabalhador com ensino secundário completo produz em média entre 39,8 e 46,9 % mais do que os que não foram além do ensino básico." Diário de Notícias

Ainda não consegui ler os programas dos partidos.Mas lamento que sobre educação pouco se tenha falado (apesar de haver por aí um suposto "choque tecnológico").Assim, a leitura dos sinais torna-se alarmante.Especialmente quando comparados com a realidade que pode ser lida quase dia a dia:"Portugal, que em 1991 já estava atrasado em matéria de escolaridade face à média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), aumentou esse atraso até 2002, apesar dos progressos registados na escolaridade nacional, indica um estudo do economista Eugénio Rosa. Em 2002, 65% dos portugueses entre os 25 e os 34 anos tinham o ensino básico ou menos, praticamente o triplo dos 22% de média da OCDE, garante o autor baseando- -se em dados daquela entidade. Ainda segundo o estudo, revelado pela Lusa, os que tinham cursos superiores em Portugal nesta faixa etária eram 15%, cerca de metade da média da OCDE (28%). Considerando a população em idade activa (25 aos 64 anos), Eugénio Rosa indica que a percentagem de pessoas que possuíam curso superior em Portugal aumentou 2 pontos percentuais (pp) entre 1991 e 2002, para nove por cento, enquanto a média da OCDE cresceu 5 pp, para 23%. No mesmo período, o peso de pessoas dos 25 aos 64 anos com curso superior cresceu 9 pp na Irlanda, para 25%. " "O economista cita estudos da OCDE que indicam que um trabalhador com ensino superior produz em média entre 114,5 e 145,7% mais do que um trabalhador que não tenha mais do que a escolaridade básica, isto é, mais do dobro, e que um trabalhador com ensino secundário completo produz em média entre 39,8 e 46,9 % mais do que os que não foram além do ensino básico." Diário de Notícias

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