PALAVROSSAVRVS REX: OS BEATOS VÍTIMAS SIMPLEXIANOS

30-09-2009
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Passou a ser moda constituirem-se, do pé para a mão, blogues contingenciais, com algum sucesso, diga-se, enquanto duram. E duram o para que servem. É inevitável falar do Simplex, assim designado num inesperado assomo de auto-ironia, sobretudo porque pelos vistos a permeabilidade à crítica é ali pequena e a armação em vítima o caminho. Parece que tal blogue – o Simplex – surgiu ontem, mas não nasceu ontem, assim como parece que nele se juntaram pessoas que vivem e pensam de modo diferente, mas unidas à volta de uma ideia (a de manutenção do statu quo por lhe ser favorável) e de uma agregação habitual aos interesses e às funções bem remuneradas governamentalescas-PS que ocuparam. Assim de repente, parece que toda esta gente Ana Paula Fitas, Ana Vidigal, André Couto, Bruno Reis, Carlos Manuel Castro, Carlos Santos, Diogo Moreira, Eduardo Graça, Eduardo Pitta, Gonçalo Pires, Hugo Sousa, Irene Pimentel, José Reis Santos, João Coisas, João Constâncio, João Galamba, João Pinto e Castro, Leonel Moura, Luís Novaes Tito, Mariana Vieira da Silva, Miguel Abrantes, Miguel Vale de Almeida, O Jumento, Palmira F. Silva, Paulo Ferreira, Pedro Adão e Silva, Porfírio Silva, Rogério da Costa Pereira, Rui Herbon, Rui Pedro Nascimento, Simplex, Sofia Loureiro dos Santos, Tomás Vasques tem estado bem empregada sob o generoso guarda-chuva socratinesco e pretende assim continuar, defendendo, como lhe compete, o respectivo posto de trabalho. Para eles, que se lixe a pátina de esbulho geral e o depósito autocratóide deixados pelo XVII Governo Constitucional e o seu fajardo líder e fajarda trupe, o importante é «que o Partido Socialista ganhe as eleições de 27 de Setembro próximo, de preferência com maioria absoluta. Só ele pode contribuir decisivamente para que Portugal se mantenha na vanguarda política do século XXI.», o que, traduzido em pragmatês, significa que é doce viver da Suculenta Seiva dos Orçamentos Gerais do Estado, enquanto se finge pensar propriamente no Povo Português, reformando no sentido do seu emagrecimento compulsivo e extorsão fiscal. Não, caro Tomás, a iniciativa simplexiana, normal em democracia e ainda mais normal dentro da constelação de avençados do Poder Caciquista que o Partido Sôfrego visa implementar, não despertou engulhos, muito menos da parte daqueles que, depois das eleições europeias, reganharam esperança porque a viram justificada. O aparecimento de tal blogue de apoio ao Partido Socialista merece fair play democrático, humor, sátira e uma reacção racional, o que é de louvar. Mas também é perfeitamente normal que receba reacções menos calorosas, embora a quente, menos dadas à formalidade e elegância democráticas. São os que, sentindo-se «escandalizados» pela cegueira de ideias impostas e torcionaristas de um PS unilateralista e dono da sua verdade, sentem necessidade de descarregar a bílis e zurzir ao jeito de quem lhes sobra ressentimento e razões de queixa. O Simplex é, pois, como citas, uma agremiação de «idiotas úteis» e é também um bando de «rapazes e raparigas» Isso mesmo, uma agremiação de «boys and girls». Não é todos os dias que apanhamos num só blogue o manifesto de uns quantos, onde estão homens e mulheres que gravitaram sempre as suculentas tetas do Estado-PS e que muitíssimo coerentemente decidiram apoiar o Partido Socialista nas próximas eleições legislativas, pois esse partido, se for Poder, é o seu ganha-pão, apoio que é um exercício arriscado, sendo verdade que a esmagadora maioria do eleitorado e dos independentes apartidários têm umas certas contas espessas a ajustar com o mesmo calamitoso PS que os simplexianos apoiam. É que a legislatura propagandesca que está a findar com cara de falida falindo Portugal teve muito pouco a ver com democracia, o que é estúpido, Tomás, meu intelectual contumaz!


Passou a ser moda constituirem-se, do pé para a mão, blogues contingenciais, com algum sucesso, diga-se, enquanto duram. E duram o para que servem. É inevitável falar do Simplex, assim designado num inesperado assomo de auto-ironia, sobretudo porque pelos vistos a permeabilidade à crítica é ali pequena e a armação em vítima o caminho. Parece que tal blogue – o Simplex – surgiu ontem, mas não nasceu ontem, assim como parece que nele se juntaram pessoas que vivem e pensam de modo diferente, mas unidas à volta de uma ideia (a de manutenção do statu quo por lhe ser favorável) e de uma agregação habitual aos interesses e às funções bem remuneradas governamentalescas-PS que ocuparam. Assim de repente, parece que toda esta gente Ana Paula Fitas, Ana Vidigal, André Couto, Bruno Reis, Carlos Manuel Castro, Carlos Santos, Diogo Moreira, Eduardo Graça, Eduardo Pitta, Gonçalo Pires, Hugo Sousa, Irene Pimentel, José Reis Santos, João Coisas, João Constâncio, João Galamba, João Pinto e Castro, Leonel Moura, Luís Novaes Tito, Mariana Vieira da Silva, Miguel Abrantes, Miguel Vale de Almeida, O Jumento, Palmira F. Silva, Paulo Ferreira, Pedro Adão e Silva, Porfírio Silva, Rogério da Costa Pereira, Rui Herbon, Rui Pedro Nascimento, Simplex, Sofia Loureiro dos Santos, Tomás Vasques tem estado bem empregada sob o generoso guarda-chuva socratinesco e pretende assim continuar, defendendo, como lhe compete, o respectivo posto de trabalho. Para eles, que se lixe a pátina de esbulho geral e o depósito autocratóide deixados pelo XVII Governo Constitucional e o seu fajardo líder e fajarda trupe, o importante é «que o Partido Socialista ganhe as eleições de 27 de Setembro próximo, de preferência com maioria absoluta. Só ele pode contribuir decisivamente para que Portugal se mantenha na vanguarda política do século XXI.», o que, traduzido em pragmatês, significa que é doce viver da Suculenta Seiva dos Orçamentos Gerais do Estado, enquanto se finge pensar propriamente no Povo Português, reformando no sentido do seu emagrecimento compulsivo e extorsão fiscal. Não, caro Tomás, a iniciativa simplexiana, normal em democracia e ainda mais normal dentro da constelação de avençados do Poder Caciquista que o Partido Sôfrego visa implementar, não despertou engulhos, muito menos da parte daqueles que, depois das eleições europeias, reganharam esperança porque a viram justificada. O aparecimento de tal blogue de apoio ao Partido Socialista merece fair play democrático, humor, sátira e uma reacção racional, o que é de louvar. Mas também é perfeitamente normal que receba reacções menos calorosas, embora a quente, menos dadas à formalidade e elegância democráticas. São os que, sentindo-se «escandalizados» pela cegueira de ideias impostas e torcionaristas de um PS unilateralista e dono da sua verdade, sentem necessidade de descarregar a bílis e zurzir ao jeito de quem lhes sobra ressentimento e razões de queixa. O Simplex é, pois, como citas, uma agremiação de «idiotas úteis» e é também um bando de «rapazes e raparigas» Isso mesmo, uma agremiação de «boys and girls». Não é todos os dias que apanhamos num só blogue o manifesto de uns quantos, onde estão homens e mulheres que gravitaram sempre as suculentas tetas do Estado-PS e que muitíssimo coerentemente decidiram apoiar o Partido Socialista nas próximas eleições legislativas, pois esse partido, se for Poder, é o seu ganha-pão, apoio que é um exercício arriscado, sendo verdade que a esmagadora maioria do eleitorado e dos independentes apartidários têm umas certas contas espessas a ajustar com o mesmo calamitoso PS que os simplexianos apoiam. É que a legislatura propagandesca que está a findar com cara de falida falindo Portugal teve muito pouco a ver com democracia, o que é estúpido, Tomás, meu intelectual contumaz!

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