PALAVROSSAVRVS REX: MEU MANIFESTO VIEIRIANO

30-09-2009
marcar artigo


Aqueles portugueses que te não leram e te não leremnão merecem a cidadania portuguesa e a cidadania portuguesa, sem te ter conhecido,é uma mentira e uma usurpação.lkjPorque o que disseste não ficou a apodrecer nesse teu ultimador coligir do sermonário,último esforço por que te perdurasse um pouco d'alma na matéria tinta ressecada sobre a página.É, pelo contrário, uma linfa viva e uma lâmina que perfura igualmente e igualmente corta e disseca este Tempo Pardo Português, tudo isso tanto e tão bem que disseste,Tempo onde o Roubo Disfarçado de Lei, na Lei Camuflado, se tolera e silencia covardemente e a Nação parece encalhada no Pauís da Apatia,parva com quem lhe sai na rifa governá-la, e parece engelhada de medíocre como aqueles jogos que se perdem sempre contra a Itália e a Françanum qualquer deslumbramento momentâneo distraído e num não querer estar ali-jogadores a sério.ljlkjTu, Padre, que em tudo surpreendeste, porque era belo ouvir-te trovejar,num português amplo, vocálico, brilhante, trovejar contra os sôfregos, trovejar contra os coveiros dos nobres ideais e do Futuro,tu és a Língua Portuguesa em Movimento Esmagador, exigindo Acção e Aventura, exemplificando-a! É porque é belo o que palpita ainda e sempre da tua escrita,que és afinal tão vivente e respiras tal como é vivente e respira a ressurreição de uma frase tua, quando a lemos boquicheios: «Vede, Peixes, um homem desses que andam perseguidos de pleitos [...] come-o o meirinho,come-o o carcereiro,come-o o escrivão,come-o o solicitador,come-o o advogado,come-o o inquiridor,come-o a testemunha,come-o o julgador, e ainda não está sentenciado, já está comido...»e é urgente ler-te de novo numa revisitação inconformista à luz do teu ousado inconformismo.lkjTu, Padre, insecticidarias esses tecnicozecos de este Tempo de Medíocres,de Cagadores de Despachos Educativos Erróneos e Vesgos, Mesquinhos e Torpes, atropelando o Momento,esses tecnicozecos tais porventura competentes tecnicozecasmente, mas crassos grunhos no que conta à derradeira, gente que este tempo regurgita e temos de aturar, coisa que nunca aturarias nem regurgitada.São esses que vão simplificando e banalizando em snac o banquete lauto total da Nossa Língua. São esses que combatem que se explore a sua riqueza na longitude da Luz, na latitude do Clarão dela, Língua Toda, pecado hoje tão exorcizado e excomungado, como se usar a nossa Toda-Língua atrapalhasse o lado prático de tudo e o lado prático de tudo fosse tudo e nada mais houvesse a fruir na Língua que o lado Prático enquanto Tudo.lkjlkjTu, Padre António, não tinhas só a argúcia conceptual, a subtileza da argumentação,a invenção das razões, a adequação das palavras, o equilíbrio da disposição,a novidade e o vigor das imagens,a imaginatividade das situações, a capacidade de intervenção,a oportunidade da denúncia, por isso vale-nos e regressa,o que tinhas era simplesmente o Sal e a Especiaria do Dizer em Português,Sinfonia Completa, para quem o ame!lkjSe foste capaz de ser o Índio e de ser o Judeu e de ser o Negro, reclamando em sua defesa,vestindo-lhes a condição perseguida e oprimida,- essa vera vocação do Português que é reencontrar-se, vestir-se no Ouro-Humano do Outro, vem então ser o insígne Português novamente, cloniza-te, faz-te neonosso e regressa!Revive o teu sonhar com o Império do Espírito, e vem ser blogger, porque já eras protoblogger, que é nisso que laboramos cósmicos hoje!lkjE vem, de novo, ensinar a estes que vejo vomitarem no final das madrugadas,alienados do Brio de serem Portugueses,a esses que vejo álcool-beberem por todas elas, sem ninho e nulo afecto, e andam nesta solidão terrível deprimente de órfãos de Mulher,e andam em desejos de ser desportugueses,vem ensinar-lhes que há Pátria em combater os Esponjas e reclamar incansável por Justiça. Vem ensinar-lhes a ver Além, como tu, Visionário de uma Coisa Nova Portuguesa!lkjNão tenho mais encómios que te ofereça extra: tenho sempre o teu Verbo à minha mãopara me encher a boca e inspirar-me no Verbo meu por Coisa Nova Igual!


Aqueles portugueses que te não leram e te não leremnão merecem a cidadania portuguesa e a cidadania portuguesa, sem te ter conhecido,é uma mentira e uma usurpação.lkjPorque o que disseste não ficou a apodrecer nesse teu ultimador coligir do sermonário,último esforço por que te perdurasse um pouco d'alma na matéria tinta ressecada sobre a página.É, pelo contrário, uma linfa viva e uma lâmina que perfura igualmente e igualmente corta e disseca este Tempo Pardo Português, tudo isso tanto e tão bem que disseste,Tempo onde o Roubo Disfarçado de Lei, na Lei Camuflado, se tolera e silencia covardemente e a Nação parece encalhada no Pauís da Apatia,parva com quem lhe sai na rifa governá-la, e parece engelhada de medíocre como aqueles jogos que se perdem sempre contra a Itália e a Françanum qualquer deslumbramento momentâneo distraído e num não querer estar ali-jogadores a sério.ljlkjTu, Padre, que em tudo surpreendeste, porque era belo ouvir-te trovejar,num português amplo, vocálico, brilhante, trovejar contra os sôfregos, trovejar contra os coveiros dos nobres ideais e do Futuro,tu és a Língua Portuguesa em Movimento Esmagador, exigindo Acção e Aventura, exemplificando-a! É porque é belo o que palpita ainda e sempre da tua escrita,que és afinal tão vivente e respiras tal como é vivente e respira a ressurreição de uma frase tua, quando a lemos boquicheios: «Vede, Peixes, um homem desses que andam perseguidos de pleitos [...] come-o o meirinho,come-o o carcereiro,come-o o escrivão,come-o o solicitador,come-o o advogado,come-o o inquiridor,come-o a testemunha,come-o o julgador, e ainda não está sentenciado, já está comido...»e é urgente ler-te de novo numa revisitação inconformista à luz do teu ousado inconformismo.lkjTu, Padre, insecticidarias esses tecnicozecos de este Tempo de Medíocres,de Cagadores de Despachos Educativos Erróneos e Vesgos, Mesquinhos e Torpes, atropelando o Momento,esses tecnicozecos tais porventura competentes tecnicozecasmente, mas crassos grunhos no que conta à derradeira, gente que este tempo regurgita e temos de aturar, coisa que nunca aturarias nem regurgitada.São esses que vão simplificando e banalizando em snac o banquete lauto total da Nossa Língua. São esses que combatem que se explore a sua riqueza na longitude da Luz, na latitude do Clarão dela, Língua Toda, pecado hoje tão exorcizado e excomungado, como se usar a nossa Toda-Língua atrapalhasse o lado prático de tudo e o lado prático de tudo fosse tudo e nada mais houvesse a fruir na Língua que o lado Prático enquanto Tudo.lkjlkjTu, Padre António, não tinhas só a argúcia conceptual, a subtileza da argumentação,a invenção das razões, a adequação das palavras, o equilíbrio da disposição,a novidade e o vigor das imagens,a imaginatividade das situações, a capacidade de intervenção,a oportunidade da denúncia, por isso vale-nos e regressa,o que tinhas era simplesmente o Sal e a Especiaria do Dizer em Português,Sinfonia Completa, para quem o ame!lkjSe foste capaz de ser o Índio e de ser o Judeu e de ser o Negro, reclamando em sua defesa,vestindo-lhes a condição perseguida e oprimida,- essa vera vocação do Português que é reencontrar-se, vestir-se no Ouro-Humano do Outro, vem então ser o insígne Português novamente, cloniza-te, faz-te neonosso e regressa!Revive o teu sonhar com o Império do Espírito, e vem ser blogger, porque já eras protoblogger, que é nisso que laboramos cósmicos hoje!lkjE vem, de novo, ensinar a estes que vejo vomitarem no final das madrugadas,alienados do Brio de serem Portugueses,a esses que vejo álcool-beberem por todas elas, sem ninho e nulo afecto, e andam nesta solidão terrível deprimente de órfãos de Mulher,e andam em desejos de ser desportugueses,vem ensinar-lhes que há Pátria em combater os Esponjas e reclamar incansável por Justiça. Vem ensinar-lhes a ver Além, como tu, Visionário de uma Coisa Nova Portuguesa!lkjNão tenho mais encómios que te ofereça extra: tenho sempre o teu Verbo à minha mãopara me encher a boca e inspirar-me no Verbo meu por Coisa Nova Igual!

marcar artigo