PALAVROSSAVRVS REX: POEMA DO TOALHETE QUE TEVE SOBRE SI (NEM) UMA SOPA (NEM) UM PREGO

23-05-2009
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Po(e)(s)tarei hojesobre o frio por dentro de quem é perfeito.Farei versos a quem é cumpridor e competenteacessorados por um mau hálito excepcionalmente equivalente.Cantarei ilimitadamente os que não falham letra nem alínea,esses caralhos do erro ortográfico, mas da Lei sabida e consabida.Farei odes, bigodes, sonetos, aos cabrões dos amigos iguais, leais,animais, anormais, irregulares como a piça no que pensam e decidem sobre o que somos e fizemos,os pulhas,e que sorriem com o sangue que os outros vertem,com a dor que os outros sofrem lá no segredo dos seus artificiais corações floribelos.Vivam, vivam vocês, ó filhos da puta todos, tolos, ministros do bem incomum e bem-posicionados no acesso ao euro,Hiu, hiu, cagamerdeiros, mijem na agulha, mijem n'agulha,Cornudos atá mangueira.Urra, arre!, pela alegria legal e lícita, mas não legítima, dos 12 mil euros mensais-zinhos.Ó leis, ó prerrogativas filhas da puta, devorai-me que não percebo as subtilezas vossas!Soterrai-me, ó poalha-merda partidária e suprapartidáriaporque não chego ao vosso requinte de amerdalhamento curricular!Chamai-me à pedra, queimai-me na pira dos vossos processos amontoados, fulminai-me aqui e jáse tresleio serdes mais, muito mais!, que eu, que nada sou e nada tenho!Claro que sois!Admiti que sois sóis de rectidão e justiça.Falecei-me com a vossa excelsa verdade certa,como deuses da processualidade adequada, regulada e estatuída.Ide, tendes a paz, a pose e o arroto na importantibilidade de Directores Gerais, tendes o euro, engordais todas as semanas, todos os meses engordais.Tende ânus de gordurosa, cevadíssima, poupança,panças fartas de furto e justificada sem-vergonheira em tudoa bem do Partido Chulo, do Partido Puta.Eu é que sou uma amostra nula da espécie humana porque não consigo isso do furto legal e tenho de ouvirolhares coveiros gritar: «Vede como veste mal!»; «Vede o desleixo da sua barba de dias.»Sim, votai-me ao desprezo, um desprezo de classe;exluí-me de isto de ser só povo, é mister que me excluais mais e mais ainda.Eu, longe das vossas festas combinadas,longe das vossas premeditações de me convidar ou não convidar,longe, bem longe, da vossa intencionalidade de me punir e excluir por qualquer coisa que nem sei.Eu, longe das vossas bandas e fanfarras e bebedeiras e reuniões cúmplices.Eu, de fora do vosso parque infantil, da vossa superficialidade,dos vossos ciúmes pela atenção por mim dada em tal festaao amigo do amigo do amigo do vosso amigo e não a vós.Tirai-me isto de ter de morrer tal como vocês, salvai-me de, no primeiro dia do ano, ter de rir convosco as mesmas caganeiras, álcoois, baforadas de erva tabágica ou outrae depois o vómito redentor! Ficarei aqui a construir humanidade com este paleio cromado e a falar chinês para ti, puto.Tu, puto, que não entendes linguagem para além do 'tá tudo'.Vai lá, então, ser alguém-zinho, vai pró caralho!E vós todos, mal resolvidos e mal fodidos,que dais o cu e três tostões por fazer número porque na verdade não tendes alternativa nem sabeis estar a sós,fazei-me o favor de nem sequer pensarem em ler este merdapema,este poemerda, este poe-de-mé-mé,tora-cu de sinceridade falsificada,como já nem sequer haver Natalmas só o Polónio 210de uma amizade falida!Cobradores de gestos!Reparadores de atitudes!Contabilizadores de omissões!Viciados no poderzinho!Líderes no índice da popularidade! Clownescos na estupidez vitalícia!...Meus amigos, caros concidadãos,Vão-se foder todos!Feliz Vão-se-Todos-Foder!E Pão Ano Novo!Joaquim Santos


Po(e)(s)tarei hojesobre o frio por dentro de quem é perfeito.Farei versos a quem é cumpridor e competenteacessorados por um mau hálito excepcionalmente equivalente.Cantarei ilimitadamente os que não falham letra nem alínea,esses caralhos do erro ortográfico, mas da Lei sabida e consabida.Farei odes, bigodes, sonetos, aos cabrões dos amigos iguais, leais,animais, anormais, irregulares como a piça no que pensam e decidem sobre o que somos e fizemos,os pulhas,e que sorriem com o sangue que os outros vertem,com a dor que os outros sofrem lá no segredo dos seus artificiais corações floribelos.Vivam, vivam vocês, ó filhos da puta todos, tolos, ministros do bem incomum e bem-posicionados no acesso ao euro,Hiu, hiu, cagamerdeiros, mijem na agulha, mijem n'agulha,Cornudos atá mangueira.Urra, arre!, pela alegria legal e lícita, mas não legítima, dos 12 mil euros mensais-zinhos.Ó leis, ó prerrogativas filhas da puta, devorai-me que não percebo as subtilezas vossas!Soterrai-me, ó poalha-merda partidária e suprapartidáriaporque não chego ao vosso requinte de amerdalhamento curricular!Chamai-me à pedra, queimai-me na pira dos vossos processos amontoados, fulminai-me aqui e jáse tresleio serdes mais, muito mais!, que eu, que nada sou e nada tenho!Claro que sois!Admiti que sois sóis de rectidão e justiça.Falecei-me com a vossa excelsa verdade certa,como deuses da processualidade adequada, regulada e estatuída.Ide, tendes a paz, a pose e o arroto na importantibilidade de Directores Gerais, tendes o euro, engordais todas as semanas, todos os meses engordais.Tende ânus de gordurosa, cevadíssima, poupança,panças fartas de furto e justificada sem-vergonheira em tudoa bem do Partido Chulo, do Partido Puta.Eu é que sou uma amostra nula da espécie humana porque não consigo isso do furto legal e tenho de ouvirolhares coveiros gritar: «Vede como veste mal!»; «Vede o desleixo da sua barba de dias.»Sim, votai-me ao desprezo, um desprezo de classe;exluí-me de isto de ser só povo, é mister que me excluais mais e mais ainda.Eu, longe das vossas festas combinadas,longe das vossas premeditações de me convidar ou não convidar,longe, bem longe, da vossa intencionalidade de me punir e excluir por qualquer coisa que nem sei.Eu, longe das vossas bandas e fanfarras e bebedeiras e reuniões cúmplices.Eu, de fora do vosso parque infantil, da vossa superficialidade,dos vossos ciúmes pela atenção por mim dada em tal festaao amigo do amigo do amigo do vosso amigo e não a vós.Tirai-me isto de ter de morrer tal como vocês, salvai-me de, no primeiro dia do ano, ter de rir convosco as mesmas caganeiras, álcoois, baforadas de erva tabágica ou outrae depois o vómito redentor! Ficarei aqui a construir humanidade com este paleio cromado e a falar chinês para ti, puto.Tu, puto, que não entendes linguagem para além do 'tá tudo'.Vai lá, então, ser alguém-zinho, vai pró caralho!E vós todos, mal resolvidos e mal fodidos,que dais o cu e três tostões por fazer número porque na verdade não tendes alternativa nem sabeis estar a sós,fazei-me o favor de nem sequer pensarem em ler este merdapema,este poemerda, este poe-de-mé-mé,tora-cu de sinceridade falsificada,como já nem sequer haver Natalmas só o Polónio 210de uma amizade falida!Cobradores de gestos!Reparadores de atitudes!Contabilizadores de omissões!Viciados no poderzinho!Líderes no índice da popularidade! Clownescos na estupidez vitalícia!...Meus amigos, caros concidadãos,Vão-se foder todos!Feliz Vão-se-Todos-Foder!E Pão Ano Novo!Joaquim Santos

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