PALAVROSSAVRVS REX: EDUARDO PITTA E O TUBARÃO DE MENEZES

23-05-2009
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Não sabemos se Eduardo Pitta é o metafórico Tubarão de Menezes,mas é, indiscutivelmente, o Macaco Mudo-Cego-Surdo de José Sócrates.lkjPor vezes, acomete-me uma febre de leitura do excepcional blogue Da Literatura. Numa hora, recubro um ou dois meses inteiros de magníficas e olímpicas postagense até me arrependo de não ter voltado a ser um seu leitor quotidianoe colocá-lo aqui ao lado no meu semibloghierarquizador Em Relevo. Depois esse arrependimento passa.lkjOra foi depois do que li numa das postas, Menezes e o Tubarão, dedicadasà leitura-recensão que o historiador Rui Ramos faz do livro de Luís Filipe Menezes,Coragem de Mudar (as moscas), que reparei na estranha inexistência de qualquer coisa de atentamente equivalente a José Sócrates no Da Literatura, que, por isso mesmo, só pode estar a fazer lóbi tácito, implícito e explícitocom a situação política actual de Absolutismo Plutocrático Socratino, segundo me parece.lkjPorque se é bem que o Eduardo Pitta escreva genialmente de livros,faça a espargata e a ubiquidade com quantas situações culturais se lhe afiguram, faça a legítima defesa da Microcultura Homossexual, coitadinha!, (ou o levantamento crítico dos excertos homossexuais na Literatura Portuguesa) e reflicta sobre os problemas que a acossam (de Indiferença Geral, basicamente),e transforme o Natal em Gastronomia de Luxo,e nefelibatize-se nessa pasta de pronunciamentos intelectuais infinitos, se tudo isso é bem,é, por outro lado, muito mau que relegue o grave momento social e laboral para o Grande Limbo das não-matérias ou do negligenciável. Não será, Eduardo?lkjDir-me-ão: «Eh, pá, mas, que se saiba, Sócrates não publicou qualquer livro.»Pois, mas Políticos-kitsch há muitos e não apenas sob a forma escrita/publicadae se toda a questão se condensa no Campeonato da Piroseira,no desdém da moda ao político Luís Filipe Menezes na sátira a sério da sua figura pública,do seu ser aceite, do seu desejo de ser amado, do exercício-em-trambolhão do ridículo enquanto Pessoa Pública,Menezes é, afinal, fraca caça, é apenas um pequenino (duplamente pequeno!) aprendiz.Sócrates, pelo contrário, é nisso mestre e doutorado nisso cum laude, ele é que é o grande Verkitschen português, hoje Europeu, amanhã Mundial, nestas coisas da Vaidade Curricular Exibicionista-Prada ou dos vestígios-de-leitura, ele é que mereceria uma recensão tão gulosa e divertida dos seus discursos oníricoscomo esta de Rui Ramos ao livro de Menezes tão convenientemente subscrevível por Pitta.lkjCambada de brincalhões tendenciosos!Gostava de compreender esses Armistícios entre a Inteligência e a Mentira em certas mentes brilhantes!Ainda bem que nem todos estão para isso!


Não sabemos se Eduardo Pitta é o metafórico Tubarão de Menezes,mas é, indiscutivelmente, o Macaco Mudo-Cego-Surdo de José Sócrates.lkjPor vezes, acomete-me uma febre de leitura do excepcional blogue Da Literatura. Numa hora, recubro um ou dois meses inteiros de magníficas e olímpicas postagense até me arrependo de não ter voltado a ser um seu leitor quotidianoe colocá-lo aqui ao lado no meu semibloghierarquizador Em Relevo. Depois esse arrependimento passa.lkjOra foi depois do que li numa das postas, Menezes e o Tubarão, dedicadasà leitura-recensão que o historiador Rui Ramos faz do livro de Luís Filipe Menezes,Coragem de Mudar (as moscas), que reparei na estranha inexistência de qualquer coisa de atentamente equivalente a José Sócrates no Da Literatura, que, por isso mesmo, só pode estar a fazer lóbi tácito, implícito e explícitocom a situação política actual de Absolutismo Plutocrático Socratino, segundo me parece.lkjPorque se é bem que o Eduardo Pitta escreva genialmente de livros,faça a espargata e a ubiquidade com quantas situações culturais se lhe afiguram, faça a legítima defesa da Microcultura Homossexual, coitadinha!, (ou o levantamento crítico dos excertos homossexuais na Literatura Portuguesa) e reflicta sobre os problemas que a acossam (de Indiferença Geral, basicamente),e transforme o Natal em Gastronomia de Luxo,e nefelibatize-se nessa pasta de pronunciamentos intelectuais infinitos, se tudo isso é bem,é, por outro lado, muito mau que relegue o grave momento social e laboral para o Grande Limbo das não-matérias ou do negligenciável. Não será, Eduardo?lkjDir-me-ão: «Eh, pá, mas, que se saiba, Sócrates não publicou qualquer livro.»Pois, mas Políticos-kitsch há muitos e não apenas sob a forma escrita/publicadae se toda a questão se condensa no Campeonato da Piroseira,no desdém da moda ao político Luís Filipe Menezes na sátira a sério da sua figura pública,do seu ser aceite, do seu desejo de ser amado, do exercício-em-trambolhão do ridículo enquanto Pessoa Pública,Menezes é, afinal, fraca caça, é apenas um pequenino (duplamente pequeno!) aprendiz.Sócrates, pelo contrário, é nisso mestre e doutorado nisso cum laude, ele é que é o grande Verkitschen português, hoje Europeu, amanhã Mundial, nestas coisas da Vaidade Curricular Exibicionista-Prada ou dos vestígios-de-leitura, ele é que mereceria uma recensão tão gulosa e divertida dos seus discursos oníricoscomo esta de Rui Ramos ao livro de Menezes tão convenientemente subscrevível por Pitta.lkjCambada de brincalhões tendenciosos!Gostava de compreender esses Armistícios entre a Inteligência e a Mentira em certas mentes brilhantes!Ainda bem que nem todos estão para isso!

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