O trabalhador precário-temporário é cada vez mais precário e recibo-verdianopelo que a figura do respectivo Provedor, diga este comicamente o que diga em sua autodefesa precária,é cada vez mais decorativa a nossos olhos, mais difícil de sustentar de risível,porque aparente perfeito biombo de outros interesses difíceis de disfarçar, agora que reparamos neles em pleno travestimento. Ainda para mais após proclamar algum dia tretas do tipo:«O que fizemos [Governo PS] bem foi tão bom que nem vale a pena pensar no que fizemos de mal.» Quando se dizem coisas porta-vozeirais como esta, há que esperar o piora montante e a jusante da pessoa que dá a cara propriamente dita«em defesa da parte mais frágil», pois, mas a expensas de quem?lkjE o pior está aí: somos milhares de desempregados e de precários,vítimas de um assalto à nossa psique, já carcomida e fragilizada, a pretexto do défice e dos interesses vorazes do sector privado,angústias a que nem uma Alemanha ou uma França ousaram submeter os próprios povos.Porquê? Porque estes certamente se sublevariam e o sangue correria.Nós, pelo contrário, quando calcados, amouchamos e vamos ao futebol em grande festa lavar mais limpo alienações conformistas. É a nossa Natureza-Pau-Mandada-Murcho a cantar a sua ária trágica de ópera. Com alegria e indiferença!lkjLeiam o Estatuto do Provedor do Trabalhador Temporárioe rebolem a rir com aquela cortina cómica de fumo em lenga-lenga de encher.Há bolsos que se enchem em Portugal com estatutos assim tão comicamente lavrados.
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O trabalhador precário-temporário é cada vez mais precário e recibo-verdianopelo que a figura do respectivo Provedor, diga este comicamente o que diga em sua autodefesa precária,é cada vez mais decorativa a nossos olhos, mais difícil de sustentar de risível,porque aparente perfeito biombo de outros interesses difíceis de disfarçar, agora que reparamos neles em pleno travestimento. Ainda para mais após proclamar algum dia tretas do tipo:«O que fizemos [Governo PS] bem foi tão bom que nem vale a pena pensar no que fizemos de mal.» Quando se dizem coisas porta-vozeirais como esta, há que esperar o piora montante e a jusante da pessoa que dá a cara propriamente dita«em defesa da parte mais frágil», pois, mas a expensas de quem?lkjE o pior está aí: somos milhares de desempregados e de precários,vítimas de um assalto à nossa psique, já carcomida e fragilizada, a pretexto do défice e dos interesses vorazes do sector privado,angústias a que nem uma Alemanha ou uma França ousaram submeter os próprios povos.Porquê? Porque estes certamente se sublevariam e o sangue correria.Nós, pelo contrário, quando calcados, amouchamos e vamos ao futebol em grande festa lavar mais limpo alienações conformistas. É a nossa Natureza-Pau-Mandada-Murcho a cantar a sua ária trágica de ópera. Com alegria e indiferença!lkjLeiam o Estatuto do Provedor do Trabalhador Temporárioe rebolem a rir com aquela cortina cómica de fumo em lenga-lenga de encher.Há bolsos que se enchem em Portugal com estatutos assim tão comicamente lavrados.