Desde o início desta Crise Internacional (em Agosto de 2007, nos EUA, com o crédito mal parado afectando todas as instituições bancárias) existem cerca de 26 milhões novos desempregados na China! 26 Milhões de pessoas! Estes foram obrigados a deixar as cidades onde já não arranjam trabalho e a voltarem para o campo de modo a procurarem sustento para as suas numerosas famílias.Em Portugal, no último mês de Janeiro, 2000 portugueses perderam o emprego e a empresa em que mais exporta em Portugal – Qimonda - está em risco de falir. Claro que falamos de dimensões e realidades sociais muito distintas, mas uma coisa é certa: este é um grave problema que não tem fim anunciado.Não basta sacudir a água do capote e dizer «os Portugueses vivem pior hoje do que viviam quando o PS assumiu funções no Governo em 2005» ou ficar à espera do desenrolar do Caso Freeport e de um possível escândalo envolvendo o nosso Primeiro-Ministro.Temos de pensar, debater, elaborar ideias e projectos construtivos realmente úteis para toda a população e em especial os mais afectados pela crise!Na minha opinião, estas ideias e medidas têm de ter quatro principais linhas de orientação. Em primeiro lugar, é fundamental ajudar as empresas a manterem-se em produção e a garantirem os postos de trabalho, reduzindo-lhes as cargas fiscais e tornando mais fácil o acesso ao crédito junto das entidades bancárias.Em segundo lugar, deve haver um empenho por parte do Governo e Autarquias na criação de mais emprego, captando novos investimentos e potenciando projectos inovadores e criativos.A terceira linha de orientação deve ter como objectivo apoiar todos aqueles que se encontram no desemprego, há mais ou menos tempo e sem outra opção, ajudando-os na busca de um novo trabalho e dando-lhes mais e durante mais tempo apoios por parte da Segurança Social.Por último, mas não menos importante, deve-se apostar na formação contínua de toda a população, aumentando-lhe as habilitações literárias e especialização, aumentando também a sua possibilidade de arranjar emprego ou de melhorar a sua actual situação laboral.Esta Crise Internacional é algo sem precedentes na história mundial e, infelizmente, na conjuntura actual, não existe nenhuma solução milagrosa nem 100% eficaz para resolver este problema.Existe, sim, a atitude correcta a ter neste panorama: temos de ser pró-activos, objectivos, construtivos, inovadores e acima de tudo persistentes!*Coordenador do Núcleo da Juventude Socialista de FaroPublicado na rúbrica Paralelo 35 do jornal Barlavento
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Desde o início desta Crise Internacional (em Agosto de 2007, nos EUA, com o crédito mal parado afectando todas as instituições bancárias) existem cerca de 26 milhões novos desempregados na China! 26 Milhões de pessoas! Estes foram obrigados a deixar as cidades onde já não arranjam trabalho e a voltarem para o campo de modo a procurarem sustento para as suas numerosas famílias.Em Portugal, no último mês de Janeiro, 2000 portugueses perderam o emprego e a empresa em que mais exporta em Portugal – Qimonda - está em risco de falir. Claro que falamos de dimensões e realidades sociais muito distintas, mas uma coisa é certa: este é um grave problema que não tem fim anunciado.Não basta sacudir a água do capote e dizer «os Portugueses vivem pior hoje do que viviam quando o PS assumiu funções no Governo em 2005» ou ficar à espera do desenrolar do Caso Freeport e de um possível escândalo envolvendo o nosso Primeiro-Ministro.Temos de pensar, debater, elaborar ideias e projectos construtivos realmente úteis para toda a população e em especial os mais afectados pela crise!Na minha opinião, estas ideias e medidas têm de ter quatro principais linhas de orientação. Em primeiro lugar, é fundamental ajudar as empresas a manterem-se em produção e a garantirem os postos de trabalho, reduzindo-lhes as cargas fiscais e tornando mais fácil o acesso ao crédito junto das entidades bancárias.Em segundo lugar, deve haver um empenho por parte do Governo e Autarquias na criação de mais emprego, captando novos investimentos e potenciando projectos inovadores e criativos.A terceira linha de orientação deve ter como objectivo apoiar todos aqueles que se encontram no desemprego, há mais ou menos tempo e sem outra opção, ajudando-os na busca de um novo trabalho e dando-lhes mais e durante mais tempo apoios por parte da Segurança Social.Por último, mas não menos importante, deve-se apostar na formação contínua de toda a população, aumentando-lhe as habilitações literárias e especialização, aumentando também a sua possibilidade de arranjar emprego ou de melhorar a sua actual situação laboral.Esta Crise Internacional é algo sem precedentes na história mundial e, infelizmente, na conjuntura actual, não existe nenhuma solução milagrosa nem 100% eficaz para resolver este problema.Existe, sim, a atitude correcta a ter neste panorama: temos de ser pró-activos, objectivos, construtivos, inovadores e acima de tudo persistentes!*Coordenador do Núcleo da Juventude Socialista de FaroPublicado na rúbrica Paralelo 35 do jornal Barlavento