A Câmara Municipal de Braga avançou, e bem, desde a revisão do PDM de 2001 com o projecto de criação de um Parque de Sucatas, com o qual procurava dar resposta às exigências do Decreto-Lei nº 268/98 de 28 de Agosto de 1998 e criar condições para resolver um sério problema de um Concelho em que se encontra a laborar mais de uma dezena de sucatas ilegais.Na verdade, porém, o projecto tem-se arrastado no tempo, com sucessivos atrasos em cada uma das fases do processo (da aquisição dos terrenos, à sua alienação, à entrada dos projectos de cada um dos promotores), não se tendo ainda uma perspectiva clara sobre a data de arranque efectivo do novo Parque - pese embora a recorrente questão colocada ao Presidente da Câmara e à Vereadora do Pelouro do Ambiente.Pior, a perspectiva de concretização do projecto serviu para desculpar a inexistência de uma postura mais repressiva e de imposição do cumprimento da Lei por parte da Autarquia e das demais entidades competentes, ao ponto de a própria Câmara Municipal de Braga ter mantido uma parceria com uma sucata não licenciada para a remoção (e eventual desmantelamento) de veículos abandonados, que subsistiu até meio do presente mandato autárquico.Ora, é com alguma curiosidade que agora assistimos ao empenho da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) em concretizar, a dois anos, um arrojado Plano de Erradicação de Depósitos de Sucata Ilegais.Até porque, neste âmbito, o Presidente da CCDR-N, Carlos Lage, anunciou ontem, e segundo a edição de hoje do Jornal "Público", que irá proceder, no prazo de dois meses, ao "encerramento simbólico" da sucata existente na entrada de Braga (suponho que a de Celeirós, na foto) que, considera "verdadeiramente pornográfica".Que me perdoem, pois, a afirmação dúbia (no contexto), mas este é um caso em que vale a pena... pagar para ver!
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A Câmara Municipal de Braga avançou, e bem, desde a revisão do PDM de 2001 com o projecto de criação de um Parque de Sucatas, com o qual procurava dar resposta às exigências do Decreto-Lei nº 268/98 de 28 de Agosto de 1998 e criar condições para resolver um sério problema de um Concelho em que se encontra a laborar mais de uma dezena de sucatas ilegais.Na verdade, porém, o projecto tem-se arrastado no tempo, com sucessivos atrasos em cada uma das fases do processo (da aquisição dos terrenos, à sua alienação, à entrada dos projectos de cada um dos promotores), não se tendo ainda uma perspectiva clara sobre a data de arranque efectivo do novo Parque - pese embora a recorrente questão colocada ao Presidente da Câmara e à Vereadora do Pelouro do Ambiente.Pior, a perspectiva de concretização do projecto serviu para desculpar a inexistência de uma postura mais repressiva e de imposição do cumprimento da Lei por parte da Autarquia e das demais entidades competentes, ao ponto de a própria Câmara Municipal de Braga ter mantido uma parceria com uma sucata não licenciada para a remoção (e eventual desmantelamento) de veículos abandonados, que subsistiu até meio do presente mandato autárquico.Ora, é com alguma curiosidade que agora assistimos ao empenho da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) em concretizar, a dois anos, um arrojado Plano de Erradicação de Depósitos de Sucata Ilegais.Até porque, neste âmbito, o Presidente da CCDR-N, Carlos Lage, anunciou ontem, e segundo a edição de hoje do Jornal "Público", que irá proceder, no prazo de dois meses, ao "encerramento simbólico" da sucata existente na entrada de Braga (suponho que a de Celeirós, na foto) que, considera "verdadeiramente pornográfica".Que me perdoem, pois, a afirmação dúbia (no contexto), mas este é um caso em que vale a pena... pagar para ver!