Meus carosO manifesto anti-OTA e a AV Ferroviária é sinónimo da mediocridade reinante. Ou seja, não sabem do que falam, não sabem como criar riqueza, falam, falam, falam....mas na verdade levam o país para um beco sem saída.Cuidado. Alguns dos que assinam estes manisfesto também foram contra a entrada na CEE, a EXPO 98, o Euro 2004, a entrada na moeda única, a Ponte Vasco da Gama... e seriam seguramente contra a Ponte 25A (OS na altura).Pobre país que não quer sair do ciclo vicioso da pobreza.Pobre é e pobre quer ficar.Devíamos era pensar...que trabalho qualificado é que criamos ou mantemos; qual o impacto na competitividade da nossa indústria e dos nossos serviços; que modelo de gestão e de financiamento...contudo, os que falam, falam, falam sabem pouco, são apenas contra, porque se vai gastar umas 'massas'.Temos uma oposição de sound byte...como,antes, durante três anos, tivemos dois Governos igualmente de sound byte.Devo ainda acrescentar, já pensaram no dinheiro que gastámos (e continuaremos a gastar) para manter a Portela? Será racional, porque não tomámos atempadamente a decisão, gastar 500 milhões de euros na Portela para ter uma capacidade de 18 milhões de passageiros? E o ASC? 600 milhões de euros em obras para um aeroporto sem procura internacional (e sem oferta - a TAP faz hub em Lisboa)? Somem, e concluam sobre a nossa forma de gerir os dinheiros públicos...sem horizontes, sem futuro, numa política do deixa-andar. Não é (foi anunciado por um ministro de nome Carlos Tavares que não é do PS) o Turismo uma das prioridades do país? Temos que parar com isto.E a AV Ferroviária? Já pensaram que Lisboa será a única capital europeia que não terá uma ligação internacional em AV? Já pensaram em quem é que vai investir num país onde não há mobilidade (e que é periférico)? Já pensaram como é que empresas que têm centros de investigação de excelência em Portugal, como a Alcatel, a Siemens, etc., etc., vão poder manter o emprego de centenas de engenheiros se o país não tiver negócios com dimensão que potenciem o seu posicionamento dentro destes grandes grupos multinacionais? Este é emprego qualificado, com valor, para desenvolver o país.E as empresas de obras públicas? Vão continuar a construir Auto-estradas? Ou têm que mudar de registo, aproximar-se negócios com maior complexidade para, mais tarde, poderem concorrer em Espanha, em França, na Europa de leste, com know-how de realização em grandes concursos internacionais? Mais, já pensaram que se não tivermos uma boa solução ferroviária, para as distâncias e os destinos considerados, só nos restará a rodovia e o consequente aumento do consumo de combustíveis fósseis (sim, meus caros, petróleo, a 80, ou mais, dólares o barril!!!!!)As empresas espanholas já o começaram a fazer há muito...e os nossos continuam a pensar...4,1, 5,1, 6,4, 6,83....por favor que mediocridade. Já viram que, apesar de tudo, Manuelas, Bagões e Cunhas, o rácio não melhora?Portugal tem que corrigir o défice, mas não é por aqui. É através do corte da despesa pública gerada pela ineficiência, pela baixa qualificação dos FP's, pela forma obsoleta como gerimos hospitais, centros de saúde, escolas, tribunais, segurança pública, etc, etc. Aí sim, é para cortar com a despesa que não gera valor para os cidadãos...Caros bloggers, que país é que vamos deixar aos nossos filhos daqui a uma geração? Sabem que o sistema universitário tem cada vez mais dificuldades em garantir que os seus melhores quadros fiquem no país? Sabem que temos problemas de fixação de quadros empresariais com valor que cada vez mais vão para Madrid, Barcelona, Londres, NY, etc...Como é que querem sair daqui? Sem mudar nada? Sem se mexerem? Sem criar condições de investimento?Pobre país...que se tivesse que voltar a ir à Índia esbarraria nos investimentos necessários para construir a frota, não investiria numa escola em Sagres e, possivelmente, estaria à procura de um salvador da pátria 'poupadinho'.Abs e boas férias,M
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Meus carosO manifesto anti-OTA e a AV Ferroviária é sinónimo da mediocridade reinante. Ou seja, não sabem do que falam, não sabem como criar riqueza, falam, falam, falam....mas na verdade levam o país para um beco sem saída.Cuidado. Alguns dos que assinam estes manisfesto também foram contra a entrada na CEE, a EXPO 98, o Euro 2004, a entrada na moeda única, a Ponte Vasco da Gama... e seriam seguramente contra a Ponte 25A (OS na altura).Pobre país que não quer sair do ciclo vicioso da pobreza.Pobre é e pobre quer ficar.Devíamos era pensar...que trabalho qualificado é que criamos ou mantemos; qual o impacto na competitividade da nossa indústria e dos nossos serviços; que modelo de gestão e de financiamento...contudo, os que falam, falam, falam sabem pouco, são apenas contra, porque se vai gastar umas 'massas'.Temos uma oposição de sound byte...como,antes, durante três anos, tivemos dois Governos igualmente de sound byte.Devo ainda acrescentar, já pensaram no dinheiro que gastámos (e continuaremos a gastar) para manter a Portela? Será racional, porque não tomámos atempadamente a decisão, gastar 500 milhões de euros na Portela para ter uma capacidade de 18 milhões de passageiros? E o ASC? 600 milhões de euros em obras para um aeroporto sem procura internacional (e sem oferta - a TAP faz hub em Lisboa)? Somem, e concluam sobre a nossa forma de gerir os dinheiros públicos...sem horizontes, sem futuro, numa política do deixa-andar. Não é (foi anunciado por um ministro de nome Carlos Tavares que não é do PS) o Turismo uma das prioridades do país? Temos que parar com isto.E a AV Ferroviária? Já pensaram que Lisboa será a única capital europeia que não terá uma ligação internacional em AV? Já pensaram em quem é que vai investir num país onde não há mobilidade (e que é periférico)? Já pensaram como é que empresas que têm centros de investigação de excelência em Portugal, como a Alcatel, a Siemens, etc., etc., vão poder manter o emprego de centenas de engenheiros se o país não tiver negócios com dimensão que potenciem o seu posicionamento dentro destes grandes grupos multinacionais? Este é emprego qualificado, com valor, para desenvolver o país.E as empresas de obras públicas? Vão continuar a construir Auto-estradas? Ou têm que mudar de registo, aproximar-se negócios com maior complexidade para, mais tarde, poderem concorrer em Espanha, em França, na Europa de leste, com know-how de realização em grandes concursos internacionais? Mais, já pensaram que se não tivermos uma boa solução ferroviária, para as distâncias e os destinos considerados, só nos restará a rodovia e o consequente aumento do consumo de combustíveis fósseis (sim, meus caros, petróleo, a 80, ou mais, dólares o barril!!!!!)As empresas espanholas já o começaram a fazer há muito...e os nossos continuam a pensar...4,1, 5,1, 6,4, 6,83....por favor que mediocridade. Já viram que, apesar de tudo, Manuelas, Bagões e Cunhas, o rácio não melhora?Portugal tem que corrigir o défice, mas não é por aqui. É através do corte da despesa pública gerada pela ineficiência, pela baixa qualificação dos FP's, pela forma obsoleta como gerimos hospitais, centros de saúde, escolas, tribunais, segurança pública, etc, etc. Aí sim, é para cortar com a despesa que não gera valor para os cidadãos...Caros bloggers, que país é que vamos deixar aos nossos filhos daqui a uma geração? Sabem que o sistema universitário tem cada vez mais dificuldades em garantir que os seus melhores quadros fiquem no país? Sabem que temos problemas de fixação de quadros empresariais com valor que cada vez mais vão para Madrid, Barcelona, Londres, NY, etc...Como é que querem sair daqui? Sem mudar nada? Sem se mexerem? Sem criar condições de investimento?Pobre país...que se tivesse que voltar a ir à Índia esbarraria nos investimentos necessários para construir a frota, não investiria numa escola em Sagres e, possivelmente, estaria à procura de um salvador da pátria 'poupadinho'.Abs e boas férias,M