Colectividade Desportiva: Desporto e Autonomia Insular

10-07-2009
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Num País em que a produção bibliográfica relativa ao desporto é escassa e no qual, frequentemente, o desporto das regiões autónomas é olvidado e relegado para segundo plano, mesmo quando apresenta modelos e práticas exemplares, é de muito bom grado darmos conta de obra recentemente dada a estampa. Trata-se do livro intitulado “Desporto e Autonomia Insular” e da autoria de Francisco Fernandes. Fruto do trabalho de doutoramento do autor, a dita obra, essencialmente descritiva, efectua comparações entre o nível desportivo, entendido como um indicador privilegiado do estádio de desenvolvimento desportivo de um país ou região que traduz a relação entre os praticantes desportivos de base e os praticantes de elite, de cinco países - Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia - e dez regiões - Madeira, Açores, Canárias, Baleares, Córsega, Martinica, Guadalupe, Sicília, Sardenha e Creta. Foi tido em consideração os níveis de autonomia política de cada região e a partir da avaliação desportiva dos resultados dos “Jeux dês Îles” estabelecida a relação com o nível desportivo das regiões investigadas. Das várias conclusões apresentadas, relativamente ao período estudado dos dois ciclos olímpicos de 2000 e 2004 e em relação à amostra dos cinco países e dez regiões insulares do estudo, destacamos que a Grécia apresenta o nível desportivo mais elevado (49,49%; 48,33%), seguida de Espanha (32,38%; 31,95%), da França (32,35%; 32,18%) e de Portugal (28,47%; 28,47%), sendo o mais baixo pertencente a Itália (25,19%; 24,98%).Das Regiões os valores mais elevados pertencem a Creta (entre os 48% e os 49%) e os mais baixos de Sardenha (entre os 25%), sendo que a Madeira (a rondar os 35%) e os Açores (entre 28% e 30%) se situam no meio das regiões estudadas.Em suma, quem tiver curiosidade ou quiser investigar a problemática do desenvolvimento desportivo terá esta obra como umas das valiosas fontes de informação.


Num País em que a produção bibliográfica relativa ao desporto é escassa e no qual, frequentemente, o desporto das regiões autónomas é olvidado e relegado para segundo plano, mesmo quando apresenta modelos e práticas exemplares, é de muito bom grado darmos conta de obra recentemente dada a estampa. Trata-se do livro intitulado “Desporto e Autonomia Insular” e da autoria de Francisco Fernandes. Fruto do trabalho de doutoramento do autor, a dita obra, essencialmente descritiva, efectua comparações entre o nível desportivo, entendido como um indicador privilegiado do estádio de desenvolvimento desportivo de um país ou região que traduz a relação entre os praticantes desportivos de base e os praticantes de elite, de cinco países - Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia - e dez regiões - Madeira, Açores, Canárias, Baleares, Córsega, Martinica, Guadalupe, Sicília, Sardenha e Creta. Foi tido em consideração os níveis de autonomia política de cada região e a partir da avaliação desportiva dos resultados dos “Jeux dês Îles” estabelecida a relação com o nível desportivo das regiões investigadas. Das várias conclusões apresentadas, relativamente ao período estudado dos dois ciclos olímpicos de 2000 e 2004 e em relação à amostra dos cinco países e dez regiões insulares do estudo, destacamos que a Grécia apresenta o nível desportivo mais elevado (49,49%; 48,33%), seguida de Espanha (32,38%; 31,95%), da França (32,35%; 32,18%) e de Portugal (28,47%; 28,47%), sendo o mais baixo pertencente a Itália (25,19%; 24,98%).Das Regiões os valores mais elevados pertencem a Creta (entre os 48% e os 49%) e os mais baixos de Sardenha (entre os 25%), sendo que a Madeira (a rondar os 35%) e os Açores (entre 28% e 30%) se situam no meio das regiões estudadas.Em suma, quem tiver curiosidade ou quiser investigar a problemática do desenvolvimento desportivo terá esta obra como umas das valiosas fontes de informação.

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