Salazar era um homem de profundas convicções e com um rumo para Portugal. Salazar governou o país durante décadas sem que o povo o interrompesse. Interrompeu em Abril de 74 o seu sucessor, Marcelo Caetano. Mas o Abril que foi em 74, podia ter sido em 54, ou em 64. Mas não foi. Só em 1974 o povo se saturou de um regime, que já nem era comandado pelo seu mentor. Nos nossos dias, 8 anos (2 mandatos) já nos parecem largos séculos de governação.Mesmo assim, o Professor Doutor António de Oliveira Salazar, que hoje mais não é que uma figura histórica como tantas outras, é consensualmente chamado de porco fascista. Todo o bom palavrão cabe na figura de Salazar, mesmo da voz trémula de uma criança que ainda não sabe bem o que diz, mas a quem já os adultos toldaram o pensamento político.Cunhal não. Cunhal era um pensador, um filósofo, um político de convicções. Um pai da democracia e da liberdade. Face ao estafermo Salazar, o povo curva-se perante a memória do herói Cunhal, que lutou com o próprio corpo pela liberdade do povo.E por isto tudo é que o Alexandre Herculano tinha muita razão. Toda a razão.
Categorias
Entidades
Salazar era um homem de profundas convicções e com um rumo para Portugal. Salazar governou o país durante décadas sem que o povo o interrompesse. Interrompeu em Abril de 74 o seu sucessor, Marcelo Caetano. Mas o Abril que foi em 74, podia ter sido em 54, ou em 64. Mas não foi. Só em 1974 o povo se saturou de um regime, que já nem era comandado pelo seu mentor. Nos nossos dias, 8 anos (2 mandatos) já nos parecem largos séculos de governação.Mesmo assim, o Professor Doutor António de Oliveira Salazar, que hoje mais não é que uma figura histórica como tantas outras, é consensualmente chamado de porco fascista. Todo o bom palavrão cabe na figura de Salazar, mesmo da voz trémula de uma criança que ainda não sabe bem o que diz, mas a quem já os adultos toldaram o pensamento político.Cunhal não. Cunhal era um pensador, um filósofo, um político de convicções. Um pai da democracia e da liberdade. Face ao estafermo Salazar, o povo curva-se perante a memória do herói Cunhal, que lutou com o próprio corpo pela liberdade do povo.E por isto tudo é que o Alexandre Herculano tinha muita razão. Toda a razão.