Amor e Ócio (I): AR PURO

15-06-2005
marcar artigo

Sonda Cassini enviou fotode Cunhal a Pacheco Pereira(Exclusivo Inimigo Público, no sítio do costume)MÁRIO BOTEQUILHADo nosso enviado-especial à Marmeleira ea Saturno – A separação das sondas Cassini eHuygens no dia de Natal correumelhor do que se esperava. EnquantoHuygens entrava numa rota de colisãocontrolada com Titã, o maior satélitenatural de Saturno, que os cientistas julgampossuir uma atmosfera idêntica à da Terrade há 3800 milhões de anos, ou seja, seismeses depois da centésima geração de mironesde acidentes de viação e pouco antesde a vida ter aparecido, Cassini dedicou-sea fotografar os anéis, satélites, poeiras eoutros pontos de interesse turístico do sextoplaneta do nosso sistema solar, em exclusivopara a única pessoa que ainda se lembraque ela anda por lá: José Pacheco Pereira.E há pelo menos uma imagem espantosa.“Ao princípio, não quis acreditar. Tinha estadoa espreitar uns sites sobre gerontofi lia mórbidasoviética e pareceu-me ver o Brejnev nasuperfície do planeta. Talvez o Chernienko.Ou o Putin. Seria o Bernardino Soares? IldaFigueiredo? Odete Santos? O próprio VladimirIlich?”, intrigou-se Pacheco Pereira paradepois confi rmar que “era mesmo o Cunhal. Erepare-se como os anéis lhe dão uma certa aurade santidade. Desta fotografi a até começarem aacender-lhe velinhas, fazerem promessas e pediremmilagres, é um passo. O culto de Cunhalpode ter décadas, mas era praticamente umaseita. A partir de agora, é uma igreja”.As fotos, para os crentes interessados,estão alojadas no blogue Abrupto, a seguirao poema, antes do quadro, logo a seguir aotexto crítico para com Santana Lopes.

Sonda Cassini enviou fotode Cunhal a Pacheco Pereira(Exclusivo Inimigo Público, no sítio do costume)MÁRIO BOTEQUILHADo nosso enviado-especial à Marmeleira ea Saturno – A separação das sondas Cassini eHuygens no dia de Natal correumelhor do que se esperava. EnquantoHuygens entrava numa rota de colisãocontrolada com Titã, o maior satélitenatural de Saturno, que os cientistas julgampossuir uma atmosfera idêntica à da Terrade há 3800 milhões de anos, ou seja, seismeses depois da centésima geração de mironesde acidentes de viação e pouco antesde a vida ter aparecido, Cassini dedicou-sea fotografar os anéis, satélites, poeiras eoutros pontos de interesse turístico do sextoplaneta do nosso sistema solar, em exclusivopara a única pessoa que ainda se lembraque ela anda por lá: José Pacheco Pereira.E há pelo menos uma imagem espantosa.“Ao princípio, não quis acreditar. Tinha estadoa espreitar uns sites sobre gerontofi lia mórbidasoviética e pareceu-me ver o Brejnev nasuperfície do planeta. Talvez o Chernienko.Ou o Putin. Seria o Bernardino Soares? IldaFigueiredo? Odete Santos? O próprio VladimirIlich?”, intrigou-se Pacheco Pereira paradepois confi rmar que “era mesmo o Cunhal. Erepare-se como os anéis lhe dão uma certa aurade santidade. Desta fotografi a até começarem aacender-lhe velinhas, fazerem promessas e pediremmilagres, é um passo. O culto de Cunhalpode ter décadas, mas era praticamente umaseita. A partir de agora, é uma igreja”.As fotos, para os crentes interessados,estão alojadas no blogue Abrupto, a seguirao poema, antes do quadro, logo a seguir aotexto crítico para com Santana Lopes.

marcar artigo