Sonda Cassini enviou fotode Cunhal a Pacheco Pereira(Exclusivo Inimigo Público, no sítio do costume)MÁRIO BOTEQUILHADo nosso enviado-especial à Marmeleira ea Saturno A separação das sondas Cassini eHuygens no dia de Natal correumelhor do que se esperava. EnquantoHuygens entrava numa rota de colisãocontrolada com Titã, o maior satélitenatural de Saturno, que os cientistas julgampossuir uma atmosfera idêntica à da Terrade há 3800 milhões de anos, ou seja, seismeses depois da centésima geração de mironesde acidentes de viação e pouco antesde a vida ter aparecido, Cassini dedicou-sea fotografar os anéis, satélites, poeiras eoutros pontos de interesse turístico do sextoplaneta do nosso sistema solar, em exclusivopara a única pessoa que ainda se lembraque ela anda por lá: José Pacheco Pereira.E há pelo menos uma imagem espantosa.Ao princípio, não quis acreditar. Tinha estadoa espreitar uns sites sobre gerontofi lia mórbidasoviética e pareceu-me ver o Brejnev nasuperfície do planeta. Talvez o Chernienko.Ou o Putin. Seria o Bernardino Soares? IldaFigueiredo? Odete Santos? O próprio VladimirIlich?, intrigou-se Pacheco Pereira paradepois confi rmar que era mesmo o Cunhal. Erepare-se como os anéis lhe dão uma certa aurade santidade. Desta fotografi a até começarem aacender-lhe velinhas, fazerem promessas e pediremmilagres, é um passo. O culto de Cunhalpode ter décadas, mas era praticamente umaseita. A partir de agora, é uma igreja.As fotos, para os crentes interessados,estão alojadas no blogue Abrupto, a seguirao poema, antes do quadro, logo a seguir aotexto crítico para com Santana Lopes.
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Sonda Cassini enviou fotode Cunhal a Pacheco Pereira(Exclusivo Inimigo Público, no sítio do costume)MÁRIO BOTEQUILHADo nosso enviado-especial à Marmeleira ea Saturno A separação das sondas Cassini eHuygens no dia de Natal correumelhor do que se esperava. EnquantoHuygens entrava numa rota de colisãocontrolada com Titã, o maior satélitenatural de Saturno, que os cientistas julgampossuir uma atmosfera idêntica à da Terrade há 3800 milhões de anos, ou seja, seismeses depois da centésima geração de mironesde acidentes de viação e pouco antesde a vida ter aparecido, Cassini dedicou-sea fotografar os anéis, satélites, poeiras eoutros pontos de interesse turístico do sextoplaneta do nosso sistema solar, em exclusivopara a única pessoa que ainda se lembraque ela anda por lá: José Pacheco Pereira.E há pelo menos uma imagem espantosa.Ao princípio, não quis acreditar. Tinha estadoa espreitar uns sites sobre gerontofi lia mórbidasoviética e pareceu-me ver o Brejnev nasuperfície do planeta. Talvez o Chernienko.Ou o Putin. Seria o Bernardino Soares? IldaFigueiredo? Odete Santos? O próprio VladimirIlich?, intrigou-se Pacheco Pereira paradepois confi rmar que era mesmo o Cunhal. Erepare-se como os anéis lhe dão uma certa aurade santidade. Desta fotografi a até começarem aacender-lhe velinhas, fazerem promessas e pediremmilagres, é um passo. O culto de Cunhalpode ter décadas, mas era praticamente umaseita. A partir de agora, é uma igreja.As fotos, para os crentes interessados,estão alojadas no blogue Abrupto, a seguirao poema, antes do quadro, logo a seguir aotexto crítico para com Santana Lopes.