UniverCidade: Novas escolas públicas?

15-04-2005
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Em 2002 o governo PSD/CDS tomou posse assumindo um estúpido e nefasto discurso da tanga. Não vou discutir os méritos da análise, até porque está mais do que demonstrado que o que foi feito a seguir piorou muito a situação do país. Os trabalhadores por todo o lado viram-se obrigados a fazer sacrifícios mas o governo nomeou em seis meses mais boys que os dois governos anteriores em 6 anos. Os salários foram congelados mas os novos "gestores" e afins passaram a ganhar principescamente.Lynce respondia a quase todas as queixas e sugestões com um peremptório "não há dinheiro".Há poucas semanas, antes das eleições Europeias, Barroso e Carvalho foram a Viseu anunciar uma Universidade pública onde já há um Politécnico público e dois polos de Universidades privadas.Para cumprir os acordos salariais de 1996 (ainda devem aos docentes do ensino superior uns famigerados 5%) não há dineiro. As Universidades e os Politécnicos sofrem cortes. A investigação esteve à míngua e, se bem que agora possa estar a ser retomado o fluxo financeiro, o futuro não é risonho, apesar do discurso oficial.Mas para criar uma Universidade supérflua já há dinheiro... estranho!O que não me espantou foi a lista de que Augusto Santos Silva fala hoje. Essa, numa espécie de relatório de meio de mandato do MCES, onde dizia o que já fizeram e o que pretendem fazer nos próximos 2 anos, previa a criação de inúmeras escolas ou polos de escolas de ensino superior. Algumas públicas...Ainda que apenas em estudo, se bem que quando li também não me pareceu que fosse um estudo mas um projecto a realizar até final do mandato, qual task list, para estas já há dinheiro?

Em 2002 o governo PSD/CDS tomou posse assumindo um estúpido e nefasto discurso da tanga. Não vou discutir os méritos da análise, até porque está mais do que demonstrado que o que foi feito a seguir piorou muito a situação do país. Os trabalhadores por todo o lado viram-se obrigados a fazer sacrifícios mas o governo nomeou em seis meses mais boys que os dois governos anteriores em 6 anos. Os salários foram congelados mas os novos "gestores" e afins passaram a ganhar principescamente.Lynce respondia a quase todas as queixas e sugestões com um peremptório "não há dinheiro".Há poucas semanas, antes das eleições Europeias, Barroso e Carvalho foram a Viseu anunciar uma Universidade pública onde já há um Politécnico público e dois polos de Universidades privadas.Para cumprir os acordos salariais de 1996 (ainda devem aos docentes do ensino superior uns famigerados 5%) não há dineiro. As Universidades e os Politécnicos sofrem cortes. A investigação esteve à míngua e, se bem que agora possa estar a ser retomado o fluxo financeiro, o futuro não é risonho, apesar do discurso oficial.Mas para criar uma Universidade supérflua já há dinheiro... estranho!O que não me espantou foi a lista de que Augusto Santos Silva fala hoje. Essa, numa espécie de relatório de meio de mandato do MCES, onde dizia o que já fizeram e o que pretendem fazer nos próximos 2 anos, previa a criação de inúmeras escolas ou polos de escolas de ensino superior. Algumas públicas...Ainda que apenas em estudo, se bem que quando li também não me pareceu que fosse um estudo mas um projecto a realizar até final do mandato, qual task list, para estas já há dinheiro?

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