O SÉCULO PRODIGIOSO: Zuloaga, Ignacio

29-06-2009
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Retrato do picador «El Coriano» - 1897

Óleo sobre tela

80x60 cm

Accademia Carrara, Bergamo

Toureiros - 1898

Óleo sobre tela

Colecção privada

Paisagem de Castela - 1909

Óleo sobre tela

57.5 x 61.3 cm (22 5/8 x 24 1/8 in.)

Museum of Fine Arts, Boston

Retrato de Carlos de Beistegui - 1910

Óleo sobre tela

1,46x1,25 m

Museu do Louvre, Paris

El cristo de la sangre - 1911

Óleo sobre tela

248 x 302 cm.

Museo Reina Sofía. Madrid

Paisagem de Antequera

Óleo sobre tela

77 x 85cm

Colecção privada

Condesa Mathieu de Noailles

Óleo sobre óleo

152 x 195,5 cm

Museo de Bellas Artes. Bilbao

Ídolos futuros - 1915

Óleo sobre tela.

248 x 300 cm.

Museo de San Telmo. San Sebastián

Retrato do artista - 1931

Óleo sobre tela

1,37x1,24 m

Museu do Louvre, Paris

Carmen Arconada - 1940

Óleo sobre tela

197 x 148 cm.

Museo Bellas Artes de Álava, Vitória

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Ignacio Zuloaga (1870-1945), pintor es+anhol, nasceu em Eibar. Copista no Museu do Prado viaja a Roma no ano de 1884 e um ano mais tarde a París onde se inscreve no estúdio de La Palette, aprendendo ao lado de Chavannes. Ali tem oportunidade de entabular contacto com Degas, Gauguin e Toulousse-Lautrec, aprendendo a técnica do Impresionismo. Desenvolve muito cedo o interesse por temas taurinos e andaluzes, captando cenas de costumes que retratam a Espanha de 98. Entre as suas influências temos que citar Goya, que o influencia na composição e pincelada de traços grossos. O seu amor por Espanha leva-o a mudar-se no anos de 1898 para Segovia, onde capta a importância dos personajens de Castela com quem se identifica. A sua relacão com a geração de 98, evoca temas de uma Espanha em crise. A crueza dos seus pinceis levou-o a ser repudiado em várias ocasiões pela crítica espanhola. Em obras como "El Cristo de la sangre" retrata com acritude a idiosincracia do povo espanhol. Abandonou o impressionismo, procurando uma linguegem própria em que predominasse a pastosidade e as curvas decorativas procedentes do modernismo. A sua inclinação pelos temas dedicados às mulheres o induz a retratar diversas personagens. Junto com Gutiérrez Solana representa a vertente da pintura de costumes do princípio do século XX, embora se distinga desse pintor, pela sua paleta mais brilhante e a sua visão dos tipos e costumes do campo de Castela é menos pessimista, enquadrando-se num realismo expressionista.

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Categorias

Entidades

Retrato do picador «El Coriano» - 1897

Óleo sobre tela

80x60 cm

Accademia Carrara, Bergamo

Toureiros - 1898

Óleo sobre tela

Colecção privada

Paisagem de Castela - 1909

Óleo sobre tela

57.5 x 61.3 cm (22 5/8 x 24 1/8 in.)

Museum of Fine Arts, Boston

Retrato de Carlos de Beistegui - 1910

Óleo sobre tela

1,46x1,25 m

Museu do Louvre, Paris

El cristo de la sangre - 1911

Óleo sobre tela

248 x 302 cm.

Museo Reina Sofía. Madrid

Paisagem de Antequera

Óleo sobre tela

77 x 85cm

Colecção privada

Condesa Mathieu de Noailles

Óleo sobre óleo

152 x 195,5 cm

Museo de Bellas Artes. Bilbao

Ídolos futuros - 1915

Óleo sobre tela.

248 x 300 cm.

Museo de San Telmo. San Sebastián

Retrato do artista - 1931

Óleo sobre tela

1,37x1,24 m

Museu do Louvre, Paris

Carmen Arconada - 1940

Óleo sobre tela

197 x 148 cm.

Museo Bellas Artes de Álava, Vitória

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Ignacio Zuloaga (1870-1945), pintor es+anhol, nasceu em Eibar. Copista no Museu do Prado viaja a Roma no ano de 1884 e um ano mais tarde a París onde se inscreve no estúdio de La Palette, aprendendo ao lado de Chavannes. Ali tem oportunidade de entabular contacto com Degas, Gauguin e Toulousse-Lautrec, aprendendo a técnica do Impresionismo. Desenvolve muito cedo o interesse por temas taurinos e andaluzes, captando cenas de costumes que retratam a Espanha de 98. Entre as suas influências temos que citar Goya, que o influencia na composição e pincelada de traços grossos. O seu amor por Espanha leva-o a mudar-se no anos de 1898 para Segovia, onde capta a importância dos personajens de Castela com quem se identifica. A sua relacão com a geração de 98, evoca temas de uma Espanha em crise. A crueza dos seus pinceis levou-o a ser repudiado em várias ocasiões pela crítica espanhola. Em obras como "El Cristo de la sangre" retrata com acritude a idiosincracia do povo espanhol. Abandonou o impressionismo, procurando uma linguegem própria em que predominasse a pastosidade e as curvas decorativas procedentes do modernismo. A sua inclinação pelos temas dedicados às mulheres o induz a retratar diversas personagens. Junto com Gutiérrez Solana representa a vertente da pintura de costumes do princípio do século XX, embora se distinga desse pintor, pela sua paleta mais brilhante e a sua visão dos tipos e costumes do campo de Castela é menos pessimista, enquadrando-se num realismo expressionista.

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